João Campos minimiza relação entre Lula e Raquel
Cotado para disputar o governo do estado ao lado da governadora, prefeito do Recife avaliou possibilidade de Pernambuco ter dois palanques em 2026
Publicação: 18/07/2025 03:00
O prefeito do Recife, João Campos (PSB), minimizou a proximidade entre o presidente Lula (PT) e a governadora Raquel Lyra (PSD) ao ser questionado, ontem, sobre a possibilidade de o petista ter “dois palanques” em Pernambuco nas eleições de 2026. Embora ainda não tenha confirmado oficialmente, João já é tratado como candidato natural do PSB à disputa pelo governo de Pernambuco no ano que vem, quando Raquel Lyra tenta a reeleição. Aliado natural de Lula, o prefeito do Recife também tem visto o presidente fazer elogios públicos à governadora com frequência.
“É muito natural ele ter uma relação diplomática, cordial e correta com os estados, inclusive com quem não votou nele”, declarou o recifense, em referência à adversária caruaruense, que até hoje não revelou seu voto em 2022.
O prefeito do Recife também se mostrou confiante com a aliança com Lula para o ano que vem. “Vocês não me verão pedindo retaliação por ser aliado dele. Isso não existe. Acho, inclusive, que ele tem que tratar bem, porque é o estado dele. Agora, no tempo da eleição, é eleição. E eu tenho muita segurança da relação que temos com o presidente Lula”, disse.
A possibilidade de palanque duplo em determinados Estados brasileiros foi levantada pelo próprio presidente da República durante a convenção do PSB, em junho, que oficializou João Campos no comando da legenda. Na ocasião, Lula relembrou já ter vivido esse cenário no Estado, quando recebeu apoio de Eduardo Campos (PSB) e de Humberto Costa (PT), então candidatos ao governo em 2006.
PREFEITOS
O PSB é um dos alvos preferenciais do PSD, que é presidido por Raquel Lyra em Pernambuco, quando o assunto é a atração de prefeitos para compor a sua base. Já foram seis perdas. Ontem, João Campos, que é presidente nacional do PSB, avaliou que são “circunstâncias de momento” e garantiu seu partido terá um grande desempenho no estado em 2026. Até domingo, o socialista terá uma intensa agenda no interior do Estado, participando de eventos e atos administrativos com aliados. (Com blog Dantas Barreto)
“É muito natural ele ter uma relação diplomática, cordial e correta com os estados, inclusive com quem não votou nele”, declarou o recifense, em referência à adversária caruaruense, que até hoje não revelou seu voto em 2022.
O prefeito do Recife também se mostrou confiante com a aliança com Lula para o ano que vem. “Vocês não me verão pedindo retaliação por ser aliado dele. Isso não existe. Acho, inclusive, que ele tem que tratar bem, porque é o estado dele. Agora, no tempo da eleição, é eleição. E eu tenho muita segurança da relação que temos com o presidente Lula”, disse.
A possibilidade de palanque duplo em determinados Estados brasileiros foi levantada pelo próprio presidente da República durante a convenção do PSB, em junho, que oficializou João Campos no comando da legenda. Na ocasião, Lula relembrou já ter vivido esse cenário no Estado, quando recebeu apoio de Eduardo Campos (PSB) e de Humberto Costa (PT), então candidatos ao governo em 2006.
PREFEITOS
O PSB é um dos alvos preferenciais do PSD, que é presidido por Raquel Lyra em Pernambuco, quando o assunto é a atração de prefeitos para compor a sua base. Já foram seis perdas. Ontem, João Campos, que é presidente nacional do PSB, avaliou que são “circunstâncias de momento” e garantiu seu partido terá um grande desempenho no estado em 2026. Até domingo, o socialista terá uma intensa agenda no interior do Estado, participando de eventos e atos administrativos com aliados. (Com blog Dantas Barreto)