Publicação: 25/01/2015 03:00
Da apresentação das emendas pelas bancadas até o pagamento pelo governo há um caminho longo a ser percorrido. A briga é por conseguir, pelo menos, o empenho, que é o compromisso da liberação do dinheiro. Mas ao longo desse processo, é alto o número de emendas que acabam sendo deixadas de lado. Das 72 apresentadas pela bancada de Pernambuco nos últimos quatro anos, somente nove foram empenhadas, conforme o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). Das apresentadas no ano passado, todas ainda aguardam empenho.
Para o cientista político Túlio Velho Barreto, a liberação de emendas para os deputados “passsou a ser mal vista pela sociedade por ser associada a uma moeda de troca”, o que faz com que o governo prefira “atuar diretamente com quem está na ponta”. Coordenador da bancada pernambucana, Carlos Eduardo Cadoca (PCdoB) defende o repasse. “A gente luta por essas emendas porque elas são uma prerrogativa e importantes, porque dão capilaridade à distribuição de recursos”.
Algumas das emendas que foram “esquecidas” nesses quatro anos dizem respeito a obras que ainda hoje não foram executadas. É o caso das melhorias em duas rodovias: a BR-423, no trecho entre São Caetano e Garanhuns, e a BR-232, entre os quilômetros quatro e sete, situados entre Recife e Jaboatão. Foi solicitado para elas, por meio de duas emendas, R$ 58 milhões, sendo uma em 2011 e outra em 2012. Nenhuma delas tem registro de empenho no sistema do governo federal.
O Complexo Esportivo Santos Dumont também foi motivo de pedido de recursos à União por meio de emendas. Em 2012, a bancada de Pernambuco solicitou R$ 29,4 milhões para infraestrutura do local. Sem empenho, no final do ano passado a bancada voltou a pedir dinheiro para o complexo. Desta vez, foi requerido R$ 25,5 milhões.
Para o cientista político Túlio Velho Barreto, a liberação de emendas para os deputados “passsou a ser mal vista pela sociedade por ser associada a uma moeda de troca”, o que faz com que o governo prefira “atuar diretamente com quem está na ponta”. Coordenador da bancada pernambucana, Carlos Eduardo Cadoca (PCdoB) defende o repasse. “A gente luta por essas emendas porque elas são uma prerrogativa e importantes, porque dão capilaridade à distribuição de recursos”.
Algumas das emendas que foram “esquecidas” nesses quatro anos dizem respeito a obras que ainda hoje não foram executadas. É o caso das melhorias em duas rodovias: a BR-423, no trecho entre São Caetano e Garanhuns, e a BR-232, entre os quilômetros quatro e sete, situados entre Recife e Jaboatão. Foi solicitado para elas, por meio de duas emendas, R$ 58 milhões, sendo uma em 2011 e outra em 2012. Nenhuma delas tem registro de empenho no sistema do governo federal.
O Complexo Esportivo Santos Dumont também foi motivo de pedido de recursos à União por meio de emendas. Em 2012, a bancada de Pernambuco solicitou R$ 29,4 milhões para infraestrutura do local. Sem empenho, no final do ano passado a bancada voltou a pedir dinheiro para o complexo. Desta vez, foi requerido R$ 25,5 milhões.
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