PSDB audita dados das urnas eletrônicas
Oito especialistas contratados pelo partido analisam 30 gigabytes de material enviado pelo TSE para apurar se houve falhas ou fraudes no sistema da votação
Marcelo da Fonseca
politica.em@dabr.com.br
Publicação: 25/01/2015 03:00
O PSDB começou na semana passada a auditoria dos dados das eleições de outubro para a Presidência da República. O grupo formado pela legenda conta com oito especialistas do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). A equipe vai analisar 30 gigabytes de material – o equivalente ao conteúdo de livros dispostos em uma prateleira de 300 metros – disponibilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e tem prazo de 60 dias para apresentar um relatório sobre o tema.
O secretário-geral do PSDB, deputado Antônio Carlos Mendes Thame (SP), afirmou que esse tipo de auditoria deveria ser constante no país. “Devemos aguardar o resultado com tranquilidade. A parte política do resultado só deve ser avaliada depois. De qualquer forma, a auditoria deve ser uma rotina”, disse Thame. Além do grupo de trabalho, remunerado pelo partido, o PSDB contratou uma empresa especializada em tecnologia da informação para auxiliar na auditoria.
Os tucanos receberam os dados das urnas eletrônicas na primeira semana do ano, depois de um acordo com o TSE sobre os métodos a serem adotados na auditoria. O presidente do tribunal, ministro Dias Toffoli, fez duas exigências para a liberação dos registros: a manutenção da confidencialidade das informações até a conclusão do processo e a apresentação de um plano de trabalho, incluindo um relatório final fundamentado.
O pedido de auditoria foi feito pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), coordenador jurídico da campanha para a Presidência da República do senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado no segundo turno pela presidente reeleita Dilma Rousseff (PT). “Vamos analisar os dados de 270 municípios, 10 por estado. Em algumas cidades de Minas Gerais, por exemplo, o resultado ficou muito aquém do que indicavam as pesquisas e da expectativa com o trabalho de campanha”, explicou.
O secretário-geral do PSDB, deputado Antônio Carlos Mendes Thame (SP), afirmou que esse tipo de auditoria deveria ser constante no país. “Devemos aguardar o resultado com tranquilidade. A parte política do resultado só deve ser avaliada depois. De qualquer forma, a auditoria deve ser uma rotina”, disse Thame. Além do grupo de trabalho, remunerado pelo partido, o PSDB contratou uma empresa especializada em tecnologia da informação para auxiliar na auditoria.
Os tucanos receberam os dados das urnas eletrônicas na primeira semana do ano, depois de um acordo com o TSE sobre os métodos a serem adotados na auditoria. O presidente do tribunal, ministro Dias Toffoli, fez duas exigências para a liberação dos registros: a manutenção da confidencialidade das informações até a conclusão do processo e a apresentação de um plano de trabalho, incluindo um relatório final fundamentado.
O pedido de auditoria foi feito pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), coordenador jurídico da campanha para a Presidência da República do senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado no segundo turno pela presidente reeleita Dilma Rousseff (PT). “Vamos analisar os dados de 270 municípios, 10 por estado. Em algumas cidades de Minas Gerais, por exemplo, o resultado ficou muito aquém do que indicavam as pesquisas e da expectativa com o trabalho de campanha”, explicou.
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