Suplência é sempre questionada

Publicação: 25/01/2015 03:00

Pela legislação atual, o suplente de senador não recebe votos diretamente. Eles são escolhidos durante o período da campanha eleitoral, como o vice-presidente do Brasil, e assumem o posto do titular em casos específicos. Quando um senador se afasta da função, por morte, renúncia, cassação ou nomeação para outros cargos, quem assume é o primeiro suplente. Se este se afastar também, o segundo suplente ocupa a cadeira vaga.

Atualmente, existem 17 projetos em tramitação que determinam modificações nas eleições para a suplência do Senado. Muitos deles determinam que, em vez de serem escolhidos durante o período eleitoral, os suplentes de senadores sejam os candidatos que ficaram em segundo lugar na disputa e não conseguiram ser eleitos.

Há propostas de todos os tipos. Existem alguns projetos que determinam a redução de duas para uma a quantidade de suplentes ou modificam as regras da campanha eleitoral para indicados à suplência. Assim como acontece em outras esferas do país, a burocracia é um dos principais entraves para o andamento das matérias: para se ter ideia, muitas delas estão em tramitação há mais de uma década, mesmo sendo ponto discutido com frequência quando se fala em reforma política.