O município de Arcoverde fez um investimento mais alto para implantar sua usina de asfalto. Em 2013, comprou os equipamentos necessários por quase R$ 2 milhões. Na cidade, entretanto, é produzido asfalto quente, que é recomendado para locais com tráfego maior e com presença de veículos mais pesados. O objetivo da prefeitura foi aumentar a vida útil das vias – só as vans do Receptivo de Lotações já contabilizam um fluxo diário de sete mil pessoas vindas de municípios vizinhos.

Entre instalação, treinamento de pessoal, liberações ambientais e construção de estruturas como laboratórios e almoxarifado, a usina levou dois anos para começar a funcionar. Durante os meses de agosto a novembro de 2015, foram realizados testes com a pavimentação de seis ruas - 15 mil metros quadrados. O custo mensal da usina varia de R$ 10 mil a R$ 12 mil, entre gastos com funcionários, contas de luz e água.

Para este início de ano, a prefeita Madalena Brito planeja asfaltar 33 ruas, cobrindo 98 mil metros quadrados. O investimento previsto é de R$ 2,9 milhões. Mais R$ 1,3 milhão virão do Ministério das Cidades e serão usados para calçar nove ruas - 20 mil metros quadrados. Essas, porém, serão feitas com paralelepípedos, porque, por ser feita com verba federal, tem pré-requisitos estabelecidos pela União que encarecem a obra feita com asfalto. Mas se o valor fosse investido na usina municipal, cobriria 43 mil metros quadrados de ruas. Mais que o dobro da área a ser feita. (V.M.)