Publicação: 08/06/2016 03:00
O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto de Souza (PMDB-MA), arquivou, ontem, o pedido de cassação contra o senador Romero Jucá (PMDB-RR) protocolado pelo PDT há duas semanas. A decisão foi tomada no mesmo dia em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal a prisão do peemedebista pelos mesmos motivos alegados pelo partido.
A sigla acionou o colegiado por entender que Jucá quebrou o decoro parlamentar ao ser flagrado em uma gravação, publicada pela Folha de S.Paulo, em que sugeria um pacto para deter o avanço das investigações da Lava-Jato. Ele conversava sobre o assunto com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Ambos são investigados pela operação.
O PDT entendia que Jucá tentou obstruir a Justiça ao afirmar que conversou com ministros do Supremo. Na versão de Jucá contada a Machado, os ministros teriam relacionado a saída de Dilma ao fim das pressões da imprensa e de outros setores pela continuidade das investigações da Lava-Jato.
De acordo com João Alberto, a assessoria jurídica do Senado deu parecer pelo arquivamento da representação por considerar que os documentos necessários para instruir o caso não foram apresentados. “O que existe são apenas recortes de jornais que não embasam uma prova contrária contra ele”.
Segundo o peemedebista, ele não levou em consideração a repercussão sobre o pedido de prisão de Jucá feito por Janot porque “ele não está no processo”. Na semana passada, o presidente do colegiado já havia sinalizado que poderia arquivar a representação ao ter dito que o caso de seu correligionário é diferente do processo que levou à cassação do mandato do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) porque as provas contra o ex-petista eram mais contundentes. O senador Telmário Mota (PDT-RR), que assinou o pedido, poderá recorrer. (Folhapress).
A sigla acionou o colegiado por entender que Jucá quebrou o decoro parlamentar ao ser flagrado em uma gravação, publicada pela Folha de S.Paulo, em que sugeria um pacto para deter o avanço das investigações da Lava-Jato. Ele conversava sobre o assunto com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Ambos são investigados pela operação.
O PDT entendia que Jucá tentou obstruir a Justiça ao afirmar que conversou com ministros do Supremo. Na versão de Jucá contada a Machado, os ministros teriam relacionado a saída de Dilma ao fim das pressões da imprensa e de outros setores pela continuidade das investigações da Lava-Jato.
De acordo com João Alberto, a assessoria jurídica do Senado deu parecer pelo arquivamento da representação por considerar que os documentos necessários para instruir o caso não foram apresentados. “O que existe são apenas recortes de jornais que não embasam uma prova contrária contra ele”.
Segundo o peemedebista, ele não levou em consideração a repercussão sobre o pedido de prisão de Jucá feito por Janot porque “ele não está no processo”. Na semana passada, o presidente do colegiado já havia sinalizado que poderia arquivar a representação ao ter dito que o caso de seu correligionário é diferente do processo que levou à cassação do mandato do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) porque as provas contra o ex-petista eram mais contundentes. O senador Telmário Mota (PDT-RR), que assinou o pedido, poderá recorrer. (Folhapress).
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