por Marisa Gibson
marisagibson.pe@dabr.com.br
diariodepernambuco.com.br
Publicação: 01/10/2016 03:00
Novo mapa eleitoral
Tão logo se encerre o processo eleitoral, o PSB, sob o comando do governador Paulo Câmara, vai se debruçar sobre o novo mapa eleitoral, que exigirá uma rearrumação da base política, iniciando assim a caminhada para 2018. Esperam-se mudanças no comando de importantes municípios pernambucanos, e isso exigirá até ajustes nas equipes governamentais. São muitas as questões a serem analisadas, mas uma delas já vem sendo discutida nos bastidores da Frente Popular: qual será o posicionamento que se deverá ter com o PSDB e o DEM? Os dois partidos foram forçados a deixar a base do governo no estado em função da eleição para a Prefeitura do Recife, à qual estão concorrendo com candidatos próprios. Posteriormente, o PSDB e o DEM passaram a integrar o G-4, grupo formado pelos quatro ministros pernambucanos, sendo representados por Bruno Araújo, ministro das Cidades, e por Mendonça Filho, ministro da Educação. Os dois outros ministros, Raul Jungmann (PPS), Defesa, e Fernando Filho (PSB), Minas e Energia, são outra história. Eles integram a Frente Popular, se bem que o futuro, como se sabe, a Deus pertence. Bem, ao manter distância dos palanques municipais, Paulo quis preservar uma futura união em 2018 de todos os partidos que integraram a Frente Popular em 2014. Até aí, tudo bem. Mas o que se coloca nas rodas socialistas é que o PSDB e o DEM podem retornar à Frente, mas o PSB não pode ser surpreendido em 2018 com o lançamento de outro projeto político envolvendo os dois partidos, que integram o G-4. Entre outras questões, estão previstos também ajustes na equipe do governo do estado e na Prefeitura do Recife, admitindo-se que Geraldo Julio (PSB) pode ser reeleito no primeiro ou segundo turno.
Na mira
Na segurança, área mais vulnerável do governo estadual, a substituição do secretário Defesa, Alessandro Carvalho, deve ocorrer mais cedo do que se pensa. Ou seja, antes de janeiro.
Retorno
É quase certo que Isaltino Nascimento (PSB), secretário estadual de Desenvolvimento Social, retorne à Assembleia Legislativa, onde o governo Paulo Câmara necessita de uma bancada mais aguerrida. Isaltino, desde os tempos de Eduardo, é considerado “muito bom” na área do enfrentamento.
Mandato
Em 2014, Isaltino ficou na suplência e, agora, deve assumir um mandato com a esperada renúncia de pelo menos três deputados estaduais do PSB a prefeito. Miguel Coelho,que concorre à Prefeitura de Petrolina; Lula Cabral, no Cabo, e Ângelo Ferreira, em Sertânia, cujas vitórias são consideradas certas.
Só em 2020
Presidente estadual do PMDB, o vice-governador Raul Henry sabe que o seu partido, cuja maior liderança é o deputado federal Jarbas Vasconcelos, só terá maiores chances dentro da Frente Popular a partir de 2020.
Senado
Fala-se que Jarbas gostaria de retornar ao Senado em 2018. Mas a lista para as duas vagas é grande.
Ainda em campo
Roberto Magalhães (DEM) pendurou as chuteiras há algum tempo, mas ainda entra em campo. Nos últimos dias de campanha, subiu no palanque e discursou em favor de Bruno Pereira, candidato do PTB à Prefeitura de São Lourenço. Fez corpo a corpo e disse ter gostado muito do que viu e ouviu da população. Magalhães esteve em eventos de campanha de Ricardo Costa (PMDB), em Olinda, e de Priscila Krause (DEM), no Recife.
Renegociação
Findo o primeiro turno das eleições municipais, o Senado retorna à ativa. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) vota, terça-feira, requerimento do senador Armando Monteiro (PTB) marcando já no dia seguinte, na quarta-feira, audiência pública para debater um tema candente - a renegociação da dívida dos estados.
Relator
Armando é relator do projeto de lei da renegociação aprovado na Câmara dos Deputados em 30 de agosto com emendas que suavizaram contrapartidas dos estados.
Discussões
Participarão das discussões dois secretários de Fazenda (um representando o Nordeste, Norte e Centro-Oeste, o outro o Sul e Sudeste); o economista Raul Velloso, especialista em finanças públicas, um representante do Ministério da Fazenda e a consultoria Macroplan.
Jaboatão mantém a tradição
Palco de muitas eleições tumultuadas ao longo de sua história, Jaboatão não nega a fama. Na noite da quinta-feira, circulou a informação de que Cleiton Collins (PP), que concorre a prefeito do município, teria renunciado em favor de Heraldo Selva (PSB), candidato do prefeito Elias Gomes (PSDB) à sua sucessão. Cleiton negou peremptoriamente. No processo de definição das candidaturas, Cleiton surpreendeu os socialistas quando anunciou que concorreria em Jaboatão. O PSB esperava o apoio do evangélico a Heraldo, para enfrentar o candidato adversário Anderson Ferreira (PR) também ligado aos evangélicos.
Tão logo se encerre o processo eleitoral, o PSB, sob o comando do governador Paulo Câmara, vai se debruçar sobre o novo mapa eleitoral, que exigirá uma rearrumação da base política, iniciando assim a caminhada para 2018. Esperam-se mudanças no comando de importantes municípios pernambucanos, e isso exigirá até ajustes nas equipes governamentais. São muitas as questões a serem analisadas, mas uma delas já vem sendo discutida nos bastidores da Frente Popular: qual será o posicionamento que se deverá ter com o PSDB e o DEM? Os dois partidos foram forçados a deixar a base do governo no estado em função da eleição para a Prefeitura do Recife, à qual estão concorrendo com candidatos próprios. Posteriormente, o PSDB e o DEM passaram a integrar o G-4, grupo formado pelos quatro ministros pernambucanos, sendo representados por Bruno Araújo, ministro das Cidades, e por Mendonça Filho, ministro da Educação. Os dois outros ministros, Raul Jungmann (PPS), Defesa, e Fernando Filho (PSB), Minas e Energia, são outra história. Eles integram a Frente Popular, se bem que o futuro, como se sabe, a Deus pertence. Bem, ao manter distância dos palanques municipais, Paulo quis preservar uma futura união em 2018 de todos os partidos que integraram a Frente Popular em 2014. Até aí, tudo bem. Mas o que se coloca nas rodas socialistas é que o PSDB e o DEM podem retornar à Frente, mas o PSB não pode ser surpreendido em 2018 com o lançamento de outro projeto político envolvendo os dois partidos, que integram o G-4. Entre outras questões, estão previstos também ajustes na equipe do governo do estado e na Prefeitura do Recife, admitindo-se que Geraldo Julio (PSB) pode ser reeleito no primeiro ou segundo turno.
Na mira
Na segurança, área mais vulnerável do governo estadual, a substituição do secretário Defesa, Alessandro Carvalho, deve ocorrer mais cedo do que se pensa. Ou seja, antes de janeiro.
Retorno
É quase certo que Isaltino Nascimento (PSB), secretário estadual de Desenvolvimento Social, retorne à Assembleia Legislativa, onde o governo Paulo Câmara necessita de uma bancada mais aguerrida. Isaltino, desde os tempos de Eduardo, é considerado “muito bom” na área do enfrentamento.
Mandato
Em 2014, Isaltino ficou na suplência e, agora, deve assumir um mandato com a esperada renúncia de pelo menos três deputados estaduais do PSB a prefeito. Miguel Coelho,que concorre à Prefeitura de Petrolina; Lula Cabral, no Cabo, e Ângelo Ferreira, em Sertânia, cujas vitórias são consideradas certas.
Só em 2020
Presidente estadual do PMDB, o vice-governador Raul Henry sabe que o seu partido, cuja maior liderança é o deputado federal Jarbas Vasconcelos, só terá maiores chances dentro da Frente Popular a partir de 2020.
Senado
Fala-se que Jarbas gostaria de retornar ao Senado em 2018. Mas a lista para as duas vagas é grande.
Ainda em campo
Roberto Magalhães (DEM) pendurou as chuteiras há algum tempo, mas ainda entra em campo. Nos últimos dias de campanha, subiu no palanque e discursou em favor de Bruno Pereira, candidato do PTB à Prefeitura de São Lourenço. Fez corpo a corpo e disse ter gostado muito do que viu e ouviu da população. Magalhães esteve em eventos de campanha de Ricardo Costa (PMDB), em Olinda, e de Priscila Krause (DEM), no Recife.
Renegociação
Findo o primeiro turno das eleições municipais, o Senado retorna à ativa. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) vota, terça-feira, requerimento do senador Armando Monteiro (PTB) marcando já no dia seguinte, na quarta-feira, audiência pública para debater um tema candente - a renegociação da dívida dos estados.
Relator
Armando é relator do projeto de lei da renegociação aprovado na Câmara dos Deputados em 30 de agosto com emendas que suavizaram contrapartidas dos estados.
Discussões
Participarão das discussões dois secretários de Fazenda (um representando o Nordeste, Norte e Centro-Oeste, o outro o Sul e Sudeste); o economista Raul Velloso, especialista em finanças públicas, um representante do Ministério da Fazenda e a consultoria Macroplan.
Jaboatão mantém a tradição
Palco de muitas eleições tumultuadas ao longo de sua história, Jaboatão não nega a fama. Na noite da quinta-feira, circulou a informação de que Cleiton Collins (PP), que concorre a prefeito do município, teria renunciado em favor de Heraldo Selva (PSB), candidato do prefeito Elias Gomes (PSDB) à sua sucessão. Cleiton negou peremptoriamente. No processo de definição das candidaturas, Cleiton surpreendeu os socialistas quando anunciou que concorreria em Jaboatão. O PSB esperava o apoio do evangélico a Heraldo, para enfrentar o candidato adversário Anderson Ferreira (PR) também ligado aos evangélicos.