Envolvidos negam as acusações

Publicação: 20/05/2017 03:00

O Palácio do Planalto soltou a seguinte nota: “O presidente Michel Temer jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar.

O encontro com o empresário Joesley Batista ocorreu no começo de março, no Palácio do Jaburu, mas não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República. O presidente defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados.”

Em nota divulgada na quinta-feira,  quando anunciou que se licenciaria da presidência do PSDB por tempo indeterminado para se “dedicar diuturnamente a provar sua inocência e de seus familiares”, o senador Aécio Neves disse que vai se empenhar para “resgatar a honra e a dignidade que construiu ao longo de mais de 30 anos de vida pública”. “O tempo permitirá aos brasileiros conhecer a verdade dos fatos e fazer ao final um julgamento justo”, afirmou. O senador Aécio Neves negou ainda, por meio de nota, que tenha atuado para criar “qualquer empecilho” aos avanços da Lava-Jato. Segundo o presidente licenciado do PSDB, ele foi um dos primeiros a “hipotecar apoio à operação”.