Publicação: 08/09/2017 03:00
Elton Gomes ressalta que embora em Pernambuco a confusão de nomes e siglas seja aguçada, trata-se de um fenômeno de âmbito nacional, estimulado por legislação frouxa, que permite uma profusão de partidos sem qualquer nitidez ou conteúdo, algo que desestimula o eleitor a pensar em siglas. “No Brasil, ao contrário de outros países onde partidos são instituições sólidas, aqui eles servem apenas como abrigos temporários que os políticos buscam às vésperas das competições eleitorais, apenas para cumprir a lei, que proíbe candidaturas avulsas”, observa.
De fato, a personalização da política é tão marcante no Brasil que, em meio às infindáveis discussões sobre reforma política, ao menos uma proposta tem consenso garantido: a janela partidária, também apelidada de “janela da infidelidade”. Um dispositivo que permite aos políticos trocarem de partido – em determinado período que antecede as eleições – sem se sujeitarem a qualquer tipo de punição, adequando-se às suas próprias conveniências locais. A janela é mais uma “jabuticaba”, algo que só existe na política brasileira, e contribui para bagunçar ainda mais a já bastante confusa cabeça do eleitor. (SM)
De fato, a personalização da política é tão marcante no Brasil que, em meio às infindáveis discussões sobre reforma política, ao menos uma proposta tem consenso garantido: a janela partidária, também apelidada de “janela da infidelidade”. Um dispositivo que permite aos políticos trocarem de partido – em determinado período que antecede as eleições – sem se sujeitarem a qualquer tipo de punição, adequando-se às suas próprias conveniências locais. A janela é mais uma “jabuticaba”, algo que só existe na política brasileira, e contribui para bagunçar ainda mais a já bastante confusa cabeça do eleitor. (SM)
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Personificação da política enfraquece os partidos