Decisão caberá aos militares

Publicação: 17/11/2018 03:00

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), esteve na manhã desta sexta-feira no 1º Distrito Naval do Rio de Janeiro, onde permaneceu reunido por aproximadamente duas horas com o comandante da Marinha, almirante Eduardo Barcellar Leal Ferreira. Bolsonaro disse que o comandante da Marinha chegou a ser convidado para o Ministério da Defesa, mas declinou do convite por razões familiares. “(O almirante Leal Ferreira) não se afastará do meu radar. Sempre o procurarei para que boas decisões sejam tomadas, em especial na área aqui da Marinha”, disse o presidente eleito.

Questionado sobre os futuros comandantes de Marinha, Exército e Aeronáutica, Bolsonaro disse que o tema está sendo tratado pelos generais Augusto Heleno (futuro ministro do Gabinete da Segurança Institucional) e Fernando Azevedo e Silva, futuro ministro da Defesa.

“Não é uma escolha minha. Quem realmente vai trabalhar com os comandantes será o general Fernando. A ele cabe a grande responsabilidade de indicar. Obviamente, como é praxe em nosso meio das Forças Armadas, eles vão ouvir os atuais comandantes para escolher, não digo o melhor, porque todos os quatro estrelas são competentes e estão aptos a cumprir a missão, mas aquele que melhor se encaixa no atual cenário nacional”, completou o futuro presidente.

Em Brasília, na quarta-feira (14), Bolsonaro disse que pretende fechar todos os nomes dos novos ministros até o final deste mês. Também reiterou que quer reduzir o número de ministérios de 29 para 15 ou 17, por meio de fusões de pastas.

Governadores
Questionado sobre a carta que os governadores enviaram ao futuro governo com reivindicações, Bolsonaro disse que ainda não teve tempo de estudá-la. “A carta dos governadores ainda não tive a oportunidade de estudar, juntamente com o Paulo Guedes. Li, mas não estudei com o Paulo Guedes ainda para dar uma resposta aos senhores”, afirmou o presidente eleito, na última resposta antes de encerrar uma breve entrevista dada após a reunião.

Em Brasília, na quarta-feira, Bolsonaro disse que pretende fechar todos os nomes dos novos ministros até o final deste mês. Também reiterou que quer reduzir o número de ministérios de 29 para 15 ou 17, por meio de fusões de pastas. (Agência Estado)