Publicação: 09/09/2024 03:00
Uma pesquisa é feita com um grupo pequeno de pessoas que, na estatística, ciência base para as pesquisas eleitorais, é chamado de “amostragem”. Esse grupo é selecionado seguindo características que possam representar toda a população de um local. O professor de estatística e coordenador da Fafire Inteligência de Mercado, João Paulo Nogueira, explica como acontece essa seleção. “Eu tenho 200 mil pessoas em uma cidade aptas a votar. Eu não vou entrevistar todas elas, eu não tenho verba para comprar uma pesquisa desse porte. Então, eu vou determinar quantas pessoas eu tenho que entrevistar de forma que eu consiga garantir que o que essas pessoas vão falar é representativo para o total da minha cidade”, contextualiza.
Para que se tenha uma garantia de que esse grupo de pessoas seja representativo, “cada instituto de pesquisa tem uma metodologia específica para trabalhar e não existe nenhum padrão. Se eu tenho em uma cidade em que 70% são mulheres, então em minha amostra, eu vou procurar entrevistar 70% de mulheres também. Nisso, você pode fazer o mesmo cálculo para pessoas de diferentes rendas, sexo, como no exemplo, idade e assim por diante”, explica o professor.
Para descobrir quais entrevistados serão selecionados, o professor João Paulo Nogueira conta, ainda, que os institutos de pesquisa (como o IPEC, DataFolha e Exatta) realizam um questionário com alguns selecionados e, a partir disso, filtram quais pessoas se encaixam no esperado da população total da região pesquisada.
Após a seleção da amostragem e com a resposta dos questionários, os responsáveis a frente da pesquisa realizam um cálculo matemático. É nesse cálculo, como explica o professor, que se estimará o nível de confiança que se quer na pesquisa. “Por exemplo, o nível de confiança padrão em pesquisas eleitorais é em torno de 95%. Isso tem a ver com reprodutibilidade. Se eu fiz uma pesquisa e deu que candidato X tem 25% de intenções de voto, considerando 95% de nível de confiança, se eu fizer 100 pesquisas dessa, 95 delas darão o mesmo resultado dentro da margem de erro”, afirma.
No mesmo cálculo, se estipulará a margem de erro para essa pesquisa. “Se você quer uma margem de erro de no máximo 3%, então você aplica na fórmula. E, nessas 95 pesquisas que eu fizer, meu resultado estará entre essa margem”, conclui.
Para que se tenha uma garantia de que esse grupo de pessoas seja representativo, “cada instituto de pesquisa tem uma metodologia específica para trabalhar e não existe nenhum padrão. Se eu tenho em uma cidade em que 70% são mulheres, então em minha amostra, eu vou procurar entrevistar 70% de mulheres também. Nisso, você pode fazer o mesmo cálculo para pessoas de diferentes rendas, sexo, como no exemplo, idade e assim por diante”, explica o professor.
Para descobrir quais entrevistados serão selecionados, o professor João Paulo Nogueira conta, ainda, que os institutos de pesquisa (como o IPEC, DataFolha e Exatta) realizam um questionário com alguns selecionados e, a partir disso, filtram quais pessoas se encaixam no esperado da população total da região pesquisada.
Após a seleção da amostragem e com a resposta dos questionários, os responsáveis a frente da pesquisa realizam um cálculo matemático. É nesse cálculo, como explica o professor, que se estimará o nível de confiança que se quer na pesquisa. “Por exemplo, o nível de confiança padrão em pesquisas eleitorais é em torno de 95%. Isso tem a ver com reprodutibilidade. Se eu fiz uma pesquisa e deu que candidato X tem 25% de intenções de voto, considerando 95% de nível de confiança, se eu fizer 100 pesquisas dessa, 95 delas darão o mesmo resultado dentro da margem de erro”, afirma.
No mesmo cálculo, se estipulará a margem de erro para essa pesquisa. “Se você quer uma margem de erro de no máximo 3%, então você aplica na fórmula. E, nessas 95 pesquisas que eu fizer, meu resultado estará entre essa margem”, conclui.
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Indicadores que definem uma eleição