por Ricardo Dantas Barreto
Publicação: 11/10/2024 03:00
A disputa pela Prefeitura de Paulista já virou uma prévia das eleições de 2026, com esse cabo-de-guerra entre os próprios petistas. A ala ligada ao prefeito Yves Ribeiro aprovou o apoio a Severino Ramos (PSDB), na quarta-feira, mas ontem a Executiva Nacional acatou os apelos do PSB. E, assim, a sigla petista, oficialmente, se alia ao candidato socialista Júnior Matuto, neste segundo turno. Até o dia 27, será o time da governadora Raquel Lyra (PSB) contra o do prefeito João Campos (PSB) tentando conquistar um dos principais municípios de Pernambuco. Matuto já esteve com o presidente Lula, ontem, gravou imagens e fez fotos para usar na campanha. Mas o candidato sabe que ter apenas o apoio do PT não significa muito, até porque, no segundo turno, o tempo do guia eleitoral de rádio é o mesmo para os dois candidatos e não tem mais ninguém na rua pedindo voto para vereador. A meta de Matuto, agora, é puxar para seu lado os integrantes do diretório municipal. Se não todos, mas uma parte. A expectativa é que a conversa com o presidente municipal da sigla petista, Nickson Monteiro, aconteça hoje. “Foi o PT de Yves que tomou a decisão de apoiar Ramos, mas vou abrir o diálogo com eles, mostrando que tenho as melhores propostas e o melhor projeto para Paulista. Quanto a Yves, ele está desesperado porque tem que acomodar seu pessoal e precisa que Ramos seja eleito”, disse Matuto. Sobre o encontro com Lula, o candidato relatou que foi muito bom.
Feridas ainda abertas
Os resquícios de acontecimentos recentes voltaram a respingar, no segundo turno das eleições de Paulista. A divisão interna do PT quase levou o partido para o palanque de Severino Ramos (PSDB). E Clodoaldo Magalhães (PV) mostrou mais uma vez que não se conformou com a tentativa do PSB estadual de tirar do seu grupo político o controle do diretório de Água Preta. O PV apoia Ramos.
Resultados às 18h
O diretor-geral do TRE, Orson Lemos, diz que a previsão é que os prefeitos de Olinda e Paulista sejam conhecidos até as 18h do dia 27, quando acontecerá a votação do segundo turno. Como são apenas dois candidatos em cada município, o processo de apuração será bem mais rápido.
Eleições seguras
O TRE e a Polícia Militar estão montando um forte esquema de segurança para o dia das eleições em Olinda e Paulista. Orson Lemos avalia que o fato de serem apenas duas cidades e que são vizinhas, facilitará o trabalho de segurança. E, principalmente, da fiscalização nas ruas.
Eleições mais violentas
Levantamento feito pela Ong Terra de Direitos e Justiça Global aponta que, no 1º turno das eleições deste ano, foram assassinadas 10 pessoas por motivações políticas. Ocorreram 138 ameaças, 100 atentados, 54 agressões e 51 pessoas ofendidas. Também houve 13 criminalizações e 7 invasões. Em 2022, quando estavam em jogo mandatos de presidente, governadores, senadores e deputados, só houve uma morte.
Feridas ainda abertas
Os resquícios de acontecimentos recentes voltaram a respingar, no segundo turno das eleições de Paulista. A divisão interna do PT quase levou o partido para o palanque de Severino Ramos (PSDB). E Clodoaldo Magalhães (PV) mostrou mais uma vez que não se conformou com a tentativa do PSB estadual de tirar do seu grupo político o controle do diretório de Água Preta. O PV apoia Ramos.
Resultados às 18h
O diretor-geral do TRE, Orson Lemos, diz que a previsão é que os prefeitos de Olinda e Paulista sejam conhecidos até as 18h do dia 27, quando acontecerá a votação do segundo turno. Como são apenas dois candidatos em cada município, o processo de apuração será bem mais rápido.
Eleições seguras
O TRE e a Polícia Militar estão montando um forte esquema de segurança para o dia das eleições em Olinda e Paulista. Orson Lemos avalia que o fato de serem apenas duas cidades e que são vizinhas, facilitará o trabalho de segurança. E, principalmente, da fiscalização nas ruas.
Eleições mais violentas
Levantamento feito pela Ong Terra de Direitos e Justiça Global aponta que, no 1º turno das eleições deste ano, foram assassinadas 10 pessoas por motivações políticas. Ocorreram 138 ameaças, 100 atentados, 54 agressões e 51 pessoas ofendidas. Também houve 13 criminalizações e 7 invasões. Em 2022, quando estavam em jogo mandatos de presidente, governadores, senadores e deputados, só houve uma morte.