por Ricardo Dantas Barreto
diariopolitico@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 11/12/2024 03:00
O ano está encerrando na Assembleia Legislativa e os deputados procuram amenizar o clima que ficou em virtude da eleição da Mesa Diretora. Principalmente, em relação à primeira secretaria e à perda de votos sofrida pelo presidente Álvaro Porto (PSDB) na sua recondução ao cargo. Daqui a uns dias começa o recesso parlamentar e os trabalhos só serão retomados em 1º de fevereiro de 2025. Mas vem pela frente a ocupação das vagas nas comissões permanentes, principalmente as presidências. E há duas delas consideradas fundamentais: Comissão de Constituição, Legislação e Justiça e a de Finanças. Por isso, já tem deputados governistas alertando que, ao contrário do que ocorreu na eleição da Mesa Diretora, dessa vez o Governo Raquel Lyra terá que agir para garantir a maioria de aliados e os comandos dos principais colegiados. Recentemente, a oposição conseguiu se articular e chegou a ter maioria momentânea na CCLJ. Alguns projetos do Governo foram aprovados nessa comissão e na de Finanças pelo placar de 5x4, devido aos votos de minerva dos presidentes Antônio Moraes (PP) e Débora Almeida (PSDB). Ou seja, a oposição ficava atenta a qualquer ausência de um titular governista para tentar emplacar um suplente. Ontem, um parlamentar chegou a dizer no off: “Não é possível que o Governo não vá agir”. Outro foi mais incisivo: “A eleição da Mesa foi resolvida e, mesmo com o Governo tendo minoria, dá pra tocar. Mas é preciso ter maioria e comando nas comissões”.
Vai ter vereador?
Há motivo para apreensão dos suplentes de vereador aliados do prefeito João Campos (PSB). Ele previa uma bancada do PSB com 13 vereadores e foram eleitos 15. Com isso, considera os dois extras como algo que contemplaria e não haveria necessidade de colocar um parlamentar no novo secretariado. Mas a convocação de um socialista para o primeiro escalão ainda não está descartada.
A polêmica dos salários
Nas vésperas do início dos novos mandatos municipais, projetos de reforma administrativa estão tramitando e também reajustes salariais. Em Arcoverde, há poucos dias, foi aprovado o aumento de 70% para prefeito, vice e vereadores. O futuro gestor Zeca Cavalcante ganhará R$ 30 mil.
Maior que na Capital
O atual prefeito Wellington Maciel recebe R$ 18 mil. O projeto foi aprovado na Câmara Municipal, cujo presidente é Siqueirinha, que será o vice e terá salário de R$ 18 mil. No Recife, o prefeito ganha R$ 25 mil e em Jaboatão, R$ 22 mil. Cidades muito maiores que Arcoverde.
Agenda climática
Os municípios de Igarassu e Canhotinho foram os primeiros do Estado a aderirem ao projeto-piloto “Território Carbono Neutro”, do Sebrae. A iniciativa busca elaborar diagnósticos e propor ações práticas para mitigar os impactos das mudanças climáticas nesses territórios. A ideia é expandir o projeto para mais cinco cidades do Estado.
Vai ter vereador?
Há motivo para apreensão dos suplentes de vereador aliados do prefeito João Campos (PSB). Ele previa uma bancada do PSB com 13 vereadores e foram eleitos 15. Com isso, considera os dois extras como algo que contemplaria e não haveria necessidade de colocar um parlamentar no novo secretariado. Mas a convocação de um socialista para o primeiro escalão ainda não está descartada.
A polêmica dos salários
Nas vésperas do início dos novos mandatos municipais, projetos de reforma administrativa estão tramitando e também reajustes salariais. Em Arcoverde, há poucos dias, foi aprovado o aumento de 70% para prefeito, vice e vereadores. O futuro gestor Zeca Cavalcante ganhará R$ 30 mil.
Maior que na Capital
O atual prefeito Wellington Maciel recebe R$ 18 mil. O projeto foi aprovado na Câmara Municipal, cujo presidente é Siqueirinha, que será o vice e terá salário de R$ 18 mil. No Recife, o prefeito ganha R$ 25 mil e em Jaboatão, R$ 22 mil. Cidades muito maiores que Arcoverde.
Agenda climática
Os municípios de Igarassu e Canhotinho foram os primeiros do Estado a aderirem ao projeto-piloto “Território Carbono Neutro”, do Sebrae. A iniciativa busca elaborar diagnósticos e propor ações práticas para mitigar os impactos das mudanças climáticas nesses territórios. A ideia é expandir o projeto para mais cinco cidades do Estado.