Lula passará hoje por novo procedimento Presidente está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, sob cuidados intensivos para cuidar de uma hemorragia intracraniana

Publicação: 12/12/2024 03:00

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será submetido a um novo procedimento hoje, informou o Hospital Sírio-Libanês em boletim divulgado às 16h30 de ontem. Ele fará uma embolização de artéria meníngea média (procedimento endovascular), pela manhã. Em nota assinada pelos médicos Luiz Francisco Cardoso e Álvaro Sarkis, o hospital informa que Lula permanece sob cuidados intensivos e que passou o dia bem, sem intercorrências. O presidente realizou fisioterapia, caminhou e recebeu visitas de familiares.

“Como parte da programação terapêutica, fará complementação de cirurgia com procedimento endovascular (embolização de artéria meníngea média) amanhã (hoje), pela manhã”, diz o texto do boletim do hospital Sírio-Libanês, onde Lula está internado. Lula segue sob os cuidados dos médicos Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio.

Roberto Kalil Filho afirmou, inclusive, que esse procedimento já estava previsto anteriormente. A cirurgia tem como objetivo conter o sangue que ainda está vazando.

De acordo com a assessoria de imprensa da Presidência da República, o procedimento não é uma nova cirurgia nem será realizado no centro cirúrgico. O procedimento é um cateterismo e “parte protocolar” da cirurgia já realizada.

HISTÓRICO
O presidente sentiu dores de cabeça na noite da segunda (9) e, depois de exames feitos no hospital Sírio-Libanês, em Brasília, foi transferido para a unidade de São Paulo. Na madrugada da terça-feira (10), Lula foi submetido a uma trepanação para drenar uma hemorragia intracraniana, consequência de um acidente doméstico sofrido em 19 de outubro, quando caiu no banheiro da residência oficial.

PESQUISA
O trabalho do presidente Lula é aprovado por um pouco mais da metade dos eleitores brasileiros. Segundo pesquisa realizada pela Quaest, divulgada ontem, a gestão do petista é aprovada por 52% e reprovada por 47%. (Agência Brasil e Correio Braziliense)