O presidente Lula (PT) reuniu seus ministros, ontem, para tratar das correções no curso da gestão, visando à segunda metade do mandato. Foi claro ao avaliar que precisa entregar mais à população, para enfrentar o discurso e a campanha antecipada pela oposição. “Muitas das coisas que plantamos ainda não brotaram, ainda não nasceram, mas precisam entender que este ano será de definição na historia e na biografia de vocês na governança deste Pais”, alertou o petista, numa fala direta aos ministros.  A equipe também foi avisada de que a Casa Civil vai verificar cada portaria antes da publicação. É a vacina depois do problema gerado com o caso do Pix. Lula, por sinal, deve promover trocas de auxiliares, até porque os partidos que integram o Centrão não param de fazer exigências. Não disse isso na reunião, porém também falou diretamente às siglas que ocupam ministérios e, como o próprio presidente colocou, poderão mudar de rumo no próximo ano. “Eu quero conversar com todos vocês e com os partidos que estão aliados conosco. Nós temos vários partidos políticos. Quero que esses partidos continuem juntos, mas nós estamos chegando num processo eleitoral e a gente não sabe se os partidos que vocês representam querem continuar trabalhando conosco ou não. E esta também é uma tarefa de vocês, neste ano de 2025, e é uma tarefa grande”, avisou Lula. Como se sabe, há legendas que também ocupam cargos de relevância em governos estaduais de direita. E para parte desse grupo vai valer o lado que o vento soprar mais forte, nas eleições de 2026.

Senadora alerta pressão
A senadora Teresa Leitão (PT) falou ontem na mesma linha do presidente Lula, quando se referiu aos partidos aliados que vivem pedindo demais. “Um aliado não pode trabalhar em permanente pressão. Quem tem dois, três ministérios, não pode permitir essa pressão. É difícil, mas não é possível ceder a tudo”, observou a parlamentar.

Espaços nas comissões 1
Líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado Izaías Régis (PSDB) garante que a base aliada terá como garantir as presidências das principais comissões, no biênio 2025-2026. Em jogo estão as de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ), de Finanças e de administração.

Espaços nas comissões 2
O deputado Waldemar Borges (PSB) avisa que a oposição defenderá que as comissões da Assembleia Legislativa sejam ocupadas e presididas com base no critério da proporcionalidade partidária. “Não pode é o Governo ficar com a maioria e nem a oposição”, diz.

Benefícios da concessão
No trabalho que vem sendo feito pelo Governo do Estado, para convencer prefeitos e outros setores sobre a importância da concessão de serviços da Compesa, estão: reduzir custo com a saúde em R$ 915 bilhões em 35 anos, valorização imobiliária de R$ 14 bilhões, geração de 323 mil empregos e aumento da produtividade escolar.