Deputado pede demissão de interino na Educação
Presidente da Comissão de Educação da Alepe, Waldemar Borges apontou problemas na pasta a poucos dias do início do ano letivo. Líder do governo rebate
Guilherme Anjos
Publicação: 24/01/2025 03:00
O deputado estadual Waldemar Borges (PSB) pediu, ontem, a demissão do secretário estadual interino de Educação, Gilson José Monteiro Filho, e apontou problemas na gestão da pasta que teriam levado à demissão do ex-secretário Alexandre Schneider, no início deste ano.
Presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Borges afirmou que a Educação coleciona “uma série de episódios constrangedores e mal explicados”, citando a dispensa emergencial para merenda escolar para 135 escolas, e um adiamento de licitação de R$ 58 milhões para a compra de kits escolares.
“É um desmantelo completo. O ex-secretário Schneider saiu há mais de duas semanas e, a poucos dias da volta do ano letivo, não há indicativo de que veremos uma substituição. Quem está interinamente também não pode continuar, já que é conhecido como ‘homem forte’ da governadora e protagonista da bagunça que se instalou na Educação”, disparou Borges.
Schneider passou apenas seis meses no cargo. O Diario de Pernambuco adiantou que entraves com Gilson Filho – nome ligado à governadora Raquel Lyra (PSDB) desde sua prefeitura em Caruaru – teriam sido o pivô da saída de Schneider, além de questões familiares terem pesado na decisão. Em carta à tucana, ele citou “valores inegociáveis, pessoal e profissionalmente” ao pedir a exoneração.
“É muito importante destacar que, em sua nota de demissão, o ex-secretário afirmou que há ‘valores pessoais e profissionais inegociáveis’, antes de admitir publicamente, em uma rede social, que ‘não cuidava’ da merenda escolar na sua gestão à frente da Educação. Se ele, que era o secretário, não cuidava, quem tinha essa prerrogativa? Deve ser o Gilson”, questionou .
DEFESA
Em nota, o líder do Governo Raquel Lyra na Alepe, Izaías Régis (PSDB), afirmou que “a transição na Secretaria de Educação não compromete os avanços, nem a continuidade das ações estratégicas”.
O tucano celebrou as conquistas da área em Pernambuco nos últimos dois anos, citando a superação da taxa nacional de alfabetização com 59% das crianças alfabetizadas na idade certa, ultrapassando a meta do Ministério da Educação (MEC) e o desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), acima da média nacional.
O deputado listou ainda a criação de 60 mil vagas para creches e pré-escolas, a entrega de 1.200 ônibus escolares e a ampliação para 15 mil vagas no ensino fundamental em tempo integral como prova do comprometimento da gestão na Educação.
Presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Borges afirmou que a Educação coleciona “uma série de episódios constrangedores e mal explicados”, citando a dispensa emergencial para merenda escolar para 135 escolas, e um adiamento de licitação de R$ 58 milhões para a compra de kits escolares.
“É um desmantelo completo. O ex-secretário Schneider saiu há mais de duas semanas e, a poucos dias da volta do ano letivo, não há indicativo de que veremos uma substituição. Quem está interinamente também não pode continuar, já que é conhecido como ‘homem forte’ da governadora e protagonista da bagunça que se instalou na Educação”, disparou Borges.
Schneider passou apenas seis meses no cargo. O Diario de Pernambuco adiantou que entraves com Gilson Filho – nome ligado à governadora Raquel Lyra (PSDB) desde sua prefeitura em Caruaru – teriam sido o pivô da saída de Schneider, além de questões familiares terem pesado na decisão. Em carta à tucana, ele citou “valores inegociáveis, pessoal e profissionalmente” ao pedir a exoneração.
“É muito importante destacar que, em sua nota de demissão, o ex-secretário afirmou que há ‘valores pessoais e profissionais inegociáveis’, antes de admitir publicamente, em uma rede social, que ‘não cuidava’ da merenda escolar na sua gestão à frente da Educação. Se ele, que era o secretário, não cuidava, quem tinha essa prerrogativa? Deve ser o Gilson”, questionou .
DEFESA
Em nota, o líder do Governo Raquel Lyra na Alepe, Izaías Régis (PSDB), afirmou que “a transição na Secretaria de Educação não compromete os avanços, nem a continuidade das ações estratégicas”.
O tucano celebrou as conquistas da área em Pernambuco nos últimos dois anos, citando a superação da taxa nacional de alfabetização com 59% das crianças alfabetizadas na idade certa, ultrapassando a meta do Ministério da Educação (MEC) e o desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), acima da média nacional.
O deputado listou ainda a criação de 60 mil vagas para creches e pré-escolas, a entrega de 1.200 ônibus escolares e a ampliação para 15 mil vagas no ensino fundamental em tempo integral como prova do comprometimento da gestão na Educação.