por Ricardo Dantas Barreto
diariopolitico@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 21/05/2025 03:00
Está tramitando na Câmara Federal um projeto que estabelece reajustes salariais para servidores federais efetivos e que ocupam cargos comissionados. Os aumentos vão variar entre 9% e 30%. A mesma proposta também cria as carreiras de Desenvolvimento Socioeconômico, Desenvolvimento das Políticas de Justiça e Defesa e Fiscalização da Comissão de Valores Mobiliário. Para isso vêm junto 6.060 cargos de analista em educação e 4.040 de técnico em educação. De acordo com o projeto de lei, não vão gerar mais despesas. Mas o projeto do Executivo não fica por aí. Os atuais 14.989 cargos que estão vagos na esfera federal serão convertidos em 15.670 a serem preenchidas por servidores efetivos, comissionados e de confiança. Aí, sim, haverá uma mexida no orçamento. Esse pacote de aumentos de cargos e salários vai causar um impacto de R$ 17,9 bilhões até dezembro. Em 2026, será de R$ 26,7 bi. Por fim, em 2027, chegará a R$ 29,1 bilhões. O argumento do Governo Lula é até plausível, pois a intenção é tornar a gestão mais eficiente. E que, apesar de haver uma legião de concurseiros no Brasil em busca de um emprego seguro, o projeto também objetiva tornar o serviço público ainda mais atraente. Bem, o projeto já está tramitando, deve ser aprovado e nos resta torcer para a chegada de sangue novo e com salários mais altos, tornar melhor a prestação de serviço no País. E que não apenas inche a máquina.
Caso de responsabilidade
O presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto (PSDB), tomou uma decisão responsável ao determinar que a sabatina com o futuro presidente da Adagro, Moshe Dayan, seja hoje na CCLJ e que à tarde já vá ao plenário. Mas foi necessário que representantes da Avipe alertassem sobre a gripe aviária no País. A interferência externa serviu para que a disputa político-eleitoral não afete o setor avícola.
Dois pesos
Para garantir que o caso da Adagro furasse a fila, o presidente da Alepe, Álvaro Porto, achou uma brecha do Regimento Interno para destravar a pauta. Afinal, é uma questão de saúde pública. Mas não vale para Fernando de Noronha, mesmo sendo um polo mundial de turismo.
CPI: Tabata X PL
A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) vem sendo apontada como a solução do Governo Lula para encarar a CPI do INSS. Dificilmente o PT emplaca o relator e projeta a socialista na função. Tabata defende a apuração desde o Governo Bolsonaro. Mas o PL não quer abrir mão da relatoria.
Se a moda pega...
A ação civil pública do Ministério Público de Pernambuco contra a prefeita de Camutanga, Talita de Doda (MDB), pode puxar a fila e colocar muitos gestores na mira. Ela foi denunciada por empregar em cargos comissionados 16 familiares de vereadores aliados. Se essa moda pegar no MPPE, eita!
Caso de responsabilidade
O presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto (PSDB), tomou uma decisão responsável ao determinar que a sabatina com o futuro presidente da Adagro, Moshe Dayan, seja hoje na CCLJ e que à tarde já vá ao plenário. Mas foi necessário que representantes da Avipe alertassem sobre a gripe aviária no País. A interferência externa serviu para que a disputa político-eleitoral não afete o setor avícola.
Dois pesos
Para garantir que o caso da Adagro furasse a fila, o presidente da Alepe, Álvaro Porto, achou uma brecha do Regimento Interno para destravar a pauta. Afinal, é uma questão de saúde pública. Mas não vale para Fernando de Noronha, mesmo sendo um polo mundial de turismo.
CPI: Tabata X PL
A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) vem sendo apontada como a solução do Governo Lula para encarar a CPI do INSS. Dificilmente o PT emplaca o relator e projeta a socialista na função. Tabata defende a apuração desde o Governo Bolsonaro. Mas o PL não quer abrir mão da relatoria.
Se a moda pega...
A ação civil pública do Ministério Público de Pernambuco contra a prefeita de Camutanga, Talita de Doda (MDB), pode puxar a fila e colocar muitos gestores na mira. Ela foi denunciada por empregar em cargos comissionados 16 familiares de vereadores aliados. Se essa moda pegar no MPPE, eita!