Comandante da Marinha será ouvido pelo STF
Depoimentos da ação que investiga a tentativa de golpe seguem com o ex-vice-presidente Hamilton Mourão e o ex-ministro da Defesa Aldo Rabelo
Publicação: 23/05/2025 03:00
O ex-vice-presidente e atual senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), o comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen; e o ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo deverão prestar depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) hoje na ação penal que investiga uma tentativa de golpe de Estado. Eles poderão falar ao STF sobre a participação das Forças Armadas no 8 de Janeiro, especialmente da Marinha, apontada pelo ex-comandante da Aeronáutica Carlos Baptista Junior como uma Força que deixou tropas à disposição do ex-presidente Jair Bolsonaro para um intento golpista.
Hoje, a Corte ouvirá testemunhas do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno, do general Walter Braga Netto, do ex-comandante da Marinha Almir Garnier e do deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem (PL-RJ) - todos réus na ação penal. Foi Garnier quem teria disposto tropas para uma tentativa de golpe, segundo Baptista Junior.
Mourão é testemunha do general Heleno, do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, de Bolsonaro e de Braga Netto. Ele foi responsável pelo último discurso da gestão Bolsonaro, quando fez um pronunciamento em rede nacional no dia 31 de dezembro de 2022 e foi vaiado por bolsonaristas e chamado de “traidor” no acampamento no Quartel-General do Exército.
DEPOIMENTOS
O STF começou a ouvir as testemunhas nesta semana. Ontem, o general Júlio Cesar de Arruda disse em depoimento no STF que não permitiu a ação da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) na área em frente ao Quartel General do Exército em 8 de janeiro de 2023 para que a prisão dos manifestantes bolsonaristas no local fosse feita de forma “coordenada”. Arruda foi arrolado como testemunha de defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator da trama golpista.
Mais quatro testemunhas de Cid foram ouvidas nesta quinta, todas militares sem ligação com os fatos investigados, mas amigos do tenente-coronel e colegas dele na Ajudância de Ordens na Presidência da República. (Estadão Conteúdo e Agência Brasil)
Hoje, a Corte ouvirá testemunhas do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno, do general Walter Braga Netto, do ex-comandante da Marinha Almir Garnier e do deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem (PL-RJ) - todos réus na ação penal. Foi Garnier quem teria disposto tropas para uma tentativa de golpe, segundo Baptista Junior.
Mourão é testemunha do general Heleno, do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, de Bolsonaro e de Braga Netto. Ele foi responsável pelo último discurso da gestão Bolsonaro, quando fez um pronunciamento em rede nacional no dia 31 de dezembro de 2022 e foi vaiado por bolsonaristas e chamado de “traidor” no acampamento no Quartel-General do Exército.
DEPOIMENTOS
O STF começou a ouvir as testemunhas nesta semana. Ontem, o general Júlio Cesar de Arruda disse em depoimento no STF que não permitiu a ação da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) na área em frente ao Quartel General do Exército em 8 de janeiro de 2023 para que a prisão dos manifestantes bolsonaristas no local fosse feita de forma “coordenada”. Arruda foi arrolado como testemunha de defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator da trama golpista.
Mais quatro testemunhas de Cid foram ouvidas nesta quinta, todas militares sem ligação com os fatos investigados, mas amigos do tenente-coronel e colegas dele na Ajudância de Ordens na Presidência da República. (Estadão Conteúdo e Agência Brasil)