por Ricardo Dantas Barreto
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Publicação: 01/05/2025 03:00
A oposição conseguiu 184 assinaturas para pedir a CPI do INSS, a fim de investigar o roubo de R$ 6,3 bilhões das contas de aposentados. Certamente os larápios serão punidos, mas conforme o andamento das investigações da Polícia Federal. Até porque esse pedido CPI se encaminha para o fundo da gaveta do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). Ele mesmo disse que há outras 12 solicitações na frente e o Regimento determina seguir a fila. O arquivamento é admitido por parlamentares do PL e do PT. “Assinei porque é preciso investigar, mas está difícil fazer qualquer coisa contra esse governo do PT. A blindagem é grande”, disse Coronel Meira (PL). Ao ser questionado se a CPI também deveria apurar as irregularidades ocorridas no Governo de Jair Bolsonaro (PL), já que o esquema vem desde 2019, Meira afirmou: “Queremos investigar tudo. Não tem nenhum problema quanto a isso”. O liberal, contudo, admite que a Mesa Diretora não pode furar a fila dos pedidos de CPI. Primeiro secretário da Câmara Federal, Carlos Veras (PT) colocou também como argumento o número de pedidos que tem na frente. “Se for o caso, não é para investigar só o que aconteceu no Governo Lula. Vem desde os governos de Michel Temer e de Bolsonaro”, ressaltou. O petista considera que garantir o número suficiente de assinaturas não significa que a comissão será instalada. “Quantos pedidos de CPI foram feitos no Governo de Bolsonaro e quantas foram instaladas?”, questionou Veras.
Qual foi o motivo?
Passados dois anos e quatro meses do atual mandato, a deputada Socorro Pimentel (UB) ainda desconhece o que levou o presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB), a romper com a governadora Raquel Lyra (PSD). Ela disse que um dia pretende perguntar qual o motivo. Mas salientou que o importante é garantir o bom senso para não prejudicar os pernambucanos.
O engavetador
O tempo passa e nada de o presidente da CCLJ da Alepe, Alberto Feitosa (PL), pautar a sabatina do futuro administrador do Arquipélago de Fernando de Noronha. Dia desses, o ex-presidente da Comissão, Antônio Moraes (PP), tirou onda: “Ele dizia que eu era engavetador de projeto”.
Teste de sanidade
Durante sessão da Comissão de Segurança Pública do Senado, a senadora Damares Alves (Rep-DF) sugeriu um exame de sanidade mental para o ministro do STF, Alexandre de Moraes. “Esse homem pode colocar em risco a segurança pública de uma nação”, bradou.
Reta final em Goiana
A campanha eleitoral em Goiana entra na reta final e, no próximo domingo, os eleitores escolherão quem vai ser prefeito. Disputam a eleição suplementar o prefeito interino Eduardo Batista (Avante) e o ex-vereador Marcílio Régio (PP). Portanto, ambos têm três dias para convencer os eleitores que ainda estejam indecisos.