O pernambucano Wolney Queiroz está há uma semana no cargo de ministro, tendo que administrar um órgão complicado e ainda mais com uma bomba nas mãos. Não é algo estranho para ele, já que antes de assumir a titularidade era secretário executivo do então ministro Carlos Lupi. Mas agora é quem tem de se responsabilizar por tudo que acontecer. O ministro ontem garantiu que tem a confiança do presidente Lula. “Faz exatamente oito dias, o presidente Lula me telefonou me chamando para ir ao Palácio e me fez o convite, dizendo que tinha conversado com o presidente nacional do meu partido PDT e que tinham decidido que eu seria o novo ministro da Previdência Social. Aceitei, embora sabendo do tamanho do desafio, da tarefa e da responsabilidade. Mas também da honra e da alegria que é poder fazer parte do primeiro escalão do presidente Lula, numa tarefa tão importante. É nessas horas de dificuldade que se apresentam também o compromisso, a responsabilidade e a competência de cada um. O presidente Lula fez algumas solicitações muito claras. Espero dar conta do recado e que a gente possa inaugurar um novo momento da previdência social”, disse Wolney Queiroz, na sua primeira chegada à terra natal, Caruaru, depois de assumir o Ministério. Ele tem pela frente a missão urgente de sanar a bronca que lesou milhões de aposentados e tentar evitar que novos golpes, pelo menos, dessa magnitude voltem a acontecer. Politicamente, também deve acalmar os ânimos da bancada federal, que vê nele uma indicação de Lula. “Eu tenho a cara do PDT”, salientou.

Débora: Álvaro foi quem trancou
A deputada Débora Almeida (PSDB) refuta as afirmações de que errou ao pedir que a pauta da Assembleia Legislativa fique trancada, até o projeto do empréstimo de R$ 1,5 bilhão ser votado e o indicado para administrar Fernando de Noronha, Virgílio Oliveira, ser sabatinado. “Eu pedi, mas quem trancou a pauta foi ele (o presidente Álvaro Porto/PSDB). E quem perde é a população”, disse Débora.

DNAs do hospital
Na inauguração do Hospital da Mulher do Agreste, em Caruaru, cada um que quis mostrar a sua participação. Raquel Lyra concluiu, o ministro Alexandre Padilha lembrou que colocou R$ 20 milhões, Humberto Costa e Wolney também destacaram as emendas de suas autorias.

Raquel em Nova Iorque
A governadora Raquel Lyra (PSD) embarca para Nova Iorque, neste domingo, e retorna na próxima sexta-feira. Participará como palestrante de eventos organizados pelas comunidades locais e de um promovido pelo Lide. Priscila Krause (PSD) assumirá o Governo.

PT à espera da uniã
Não teve jeito para os petistas chegarem ao tão falado consenso. Carlos Veras, Sérgio Goiana, Márcia Conrado, Fernando Ferro e Messias Melo registraram candidaturas à presidência estadual do PT. Apesar disso, todos continuam pregando que, até o dia 26, pode ser construída a unidade.