Golpe: núcleo 4 será julgado próxima terça
STF marcou análise da denúncia para os dias 6 e 7. Grupo tem sete denunciados por propagar notícias falsas e organizar ataques virtuais a autoridades
Publicação: 02/05/2025 03:00
O Supremo Tribunal Federal (STF) julga, nos próximos dias 6 e 7 de maio, a denúncia da Procuradoria-Geral da República para tornar réus os acusados de pertencerem ao núcleo 4 da trama golpista em 2022. Os sete denunciados são acusados de propagar notícias falsas sobre o processo eleitoral e organizar ataques virtuais a instituições e autoridades.
Dois grupos já foram julgados pelo STF. O primeiro, também chamado de “núcleo crucial”, trata dos apontados como líderes da trama. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete denunciados se tornaram réus em março, acusados de oito crimes.
Já o núcleo 2 é acusado de organizar ações para “sustentar a permanência ilegítima” de Bolsonaro no poder. Os seis acusados viraram réus no final de abril.
O núcleo 3, formado por 11 militares do Exército e um da polícia federal, é apontado como responsável por planejar “ações táticas” para efetivar o plano golpista. O julgamento para acatar a denúncia, que aconteceria em abril, foi remarcado para o dia 20 de maio.
DENUNCIADOS
Fazem parte do núcleo 4: Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército); Ângelo Martins Denicoli (major da reserva); Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente); Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel); Reginaldo Vieira de Abreu (coronel),
Marcelo Araújo Bormevet (policial federal); e Carlos César Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal).
Assim como os demais, o processo será julgado pela Primeira Turma do Supremo. O colegiado é composto pelo relator da denúncia, ministro Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, os sete denunciados do núcleo 4 viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.
BOLSONARO
Na última quarta-feira, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou as preliminares das defesas e manteve a tramitação da ação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e demais integrantes do “núcleo crucial” da trama golpista. A defesa prévia dos acusados havia alegado, entre outros pontos, o cerceamento de defesa, incompetência do Supremo para julgar o caso, suspeição do relator e necessidade de julgamento conjunto com outras denúncias relativas aos mesmos fatos. Segundo Moraes, todos os pontos alegados já haviam sido analisados durante o julgamento realizado em março.
De acordo com o Supremo, “o ministro também rejeitou os pedidos de absolvição sumária apresentados por Mauro César Barbosa Cid e Paulo Sérgio de Nogueira Oliveira e afastou a possibilidade em relação aos demais réus”. (Da redação com Agência Brasil)
Dois grupos já foram julgados pelo STF. O primeiro, também chamado de “núcleo crucial”, trata dos apontados como líderes da trama. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete denunciados se tornaram réus em março, acusados de oito crimes.
Já o núcleo 2 é acusado de organizar ações para “sustentar a permanência ilegítima” de Bolsonaro no poder. Os seis acusados viraram réus no final de abril.
O núcleo 3, formado por 11 militares do Exército e um da polícia federal, é apontado como responsável por planejar “ações táticas” para efetivar o plano golpista. O julgamento para acatar a denúncia, que aconteceria em abril, foi remarcado para o dia 20 de maio.
DENUNCIADOS
Fazem parte do núcleo 4: Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército); Ângelo Martins Denicoli (major da reserva); Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente); Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel); Reginaldo Vieira de Abreu (coronel),
Marcelo Araújo Bormevet (policial federal); e Carlos César Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal).
Assim como os demais, o processo será julgado pela Primeira Turma do Supremo. O colegiado é composto pelo relator da denúncia, ministro Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, os sete denunciados do núcleo 4 viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.
BOLSONARO
Na última quarta-feira, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou as preliminares das defesas e manteve a tramitação da ação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e demais integrantes do “núcleo crucial” da trama golpista. A defesa prévia dos acusados havia alegado, entre outros pontos, o cerceamento de defesa, incompetência do Supremo para julgar o caso, suspeição do relator e necessidade de julgamento conjunto com outras denúncias relativas aos mesmos fatos. Segundo Moraes, todos os pontos alegados já haviam sido analisados durante o julgamento realizado em março.
De acordo com o Supremo, “o ministro também rejeitou os pedidos de absolvição sumária apresentados por Mauro César Barbosa Cid e Paulo Sérgio de Nogueira Oliveira e afastou a possibilidade em relação aos demais réus”. (Da redação com Agência Brasil)