por Ricardo Dantas Barreto
diariopolitico@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 20/05/2025 03:00
O presidente Lula (PT) fará a abertura oficial da 26ª Marcha dos Prefeitos, hoje em Brasília, diante de uma plateia ávida por mais recursos federais. O evento é promovido pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) e reúne prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários municipais, parlamentares e são esperados pelo menos 25 ministros. Apesar de ser a abertura oficial, a Marcha começou, ontem, com reclamações. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, não escondeu o incômodo dos gestores com a possibilidade de perderem R$ 9,6 bilhões, devido à isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e redução da contribuição para quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. As cidades médias e de pequeno porte serão as mais afetadas, quando o projeto for aprovado no Congresso Nacional, provavelmente, neste ano. Foi uma promessa de campanha de Lula e já está nas mãos do relator, deputado Arthur Lira (PP-AL). O Governo, Lira e as principais lideranças partidárias tentam achar uma compensação para essa perda e uma delas é taxar os mais ricos. Mas também terá pressão de quem não quer pagar mais à Receita Federal. “Estamos acompanhando de perto, fizemos vários estudos e entregamos ao relator, o deputado Arthur Lira, e também ao presidente da comissão especial, Rubens Pereira Júnior (PT-MA). Em tese, esta isenção irá retirar recursos dos municípios”, disse Paulo Ziulkoski. No ano passado, Lula ouviu vaias. Como será hoje?
Gastos de Janja na mira
Não bastasse alguns ministros se sentirem incomodados com a primeira-dama Janja, o vereador Guilherme Kilter (Novo), de Curitiba, entrou na Justiça Federal contra os gastos dela nas viagens oficiais ao exterior. O juiz Leonardo Saraiva deu prazo de 20 dias para o Palácio do Planalto esclarecer. Janja não tem cargo, mas tem cartão corporativo.
“Kit cooptação”
O PSB está vendo prefeitos se filiando ao PSD e PP e, de acordo com o deputado Waldemar Borges, a governadora Raquel Lyra (PSD) está disponibilizando “um kit cooptação”. “Oferece não sei quantos milhões em obras, creche, escola, e a gente sabe que não vai cumprir nem a metade”, diz.
Apoio no interior
No ano passado, o PSB elegeu 31 prefeitos, enquanto o PSDB fez 32 e o PSD, 20. Com a saída de Raquel Lyra do PSDB, o PSD já administra 62 prefeituras e os socialistas perderam 5. A governadora vem apostando nos apoios do interior para tentar chegar mais forte na RMR.
STF julga candidatura avulsa
Tem uma questão na pauta do STF que será muito difícil de ser aprovada, mas como está lá, os ministros marcaram para avaliar no dia 30. A ação trata sobre candidaturas avulsas, ou seja sem filiação partidária, como há em outros países. O caso chegou ao STF em 2016, quando um advogado foi impedido de concorrer por não ser filiado a uma sigla.
Gastos de Janja na mira
Não bastasse alguns ministros se sentirem incomodados com a primeira-dama Janja, o vereador Guilherme Kilter (Novo), de Curitiba, entrou na Justiça Federal contra os gastos dela nas viagens oficiais ao exterior. O juiz Leonardo Saraiva deu prazo de 20 dias para o Palácio do Planalto esclarecer. Janja não tem cargo, mas tem cartão corporativo.
“Kit cooptação”
O PSB está vendo prefeitos se filiando ao PSD e PP e, de acordo com o deputado Waldemar Borges, a governadora Raquel Lyra (PSD) está disponibilizando “um kit cooptação”. “Oferece não sei quantos milhões em obras, creche, escola, e a gente sabe que não vai cumprir nem a metade”, diz.
Apoio no interior
No ano passado, o PSB elegeu 31 prefeitos, enquanto o PSDB fez 32 e o PSD, 20. Com a saída de Raquel Lyra do PSDB, o PSD já administra 62 prefeituras e os socialistas perderam 5. A governadora vem apostando nos apoios do interior para tentar chegar mais forte na RMR.
STF julga candidatura avulsa
Tem uma questão na pauta do STF que será muito difícil de ser aprovada, mas como está lá, os ministros marcaram para avaliar no dia 30. A ação trata sobre candidaturas avulsas, ou seja sem filiação partidária, como há em outros países. O caso chegou ao STF em 2016, quando um advogado foi impedido de concorrer por não ser filiado a uma sigla.