O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou o dia de ontem muito a fim de voltar a falar tudo que pensa, mas optou pelo silêncio porque o ministro do STF Alexandre de Moraes deixou no ar perguntas que não conseguiu responder claramente. Permite que Bolsonaro dê entrevistas, porém se um bolsonarista divulgar o conteúdo nas redes sociais, o líder-mor pode ser preso. A imprensa está liberada para publicar entrevistas. “Não está claro o que eu posso ou não falar. (..) Eu aguardo os meus advogados, que são muito bons, são renomados. Vão me dar um parecer amanhã (hoje). Tenho prazer de falar com vocês. Eu não posso errar. Gostaria de falar com vocês, o que vai acontecer depois a gente não sabe”, disse o ex-presidente em vídeo. Já o presidente Lula (PT) estava, como se diz, com a gota! Na agenda oficial em Minas Gerais, usou parte do discurso para atacar Bolsonaro de forma bem agressiva. Vai ver, teria ficado inconformado porque o rival não foi preso. O petista disse que o antecessor “fugiu como um rato, o cara que tentou dar o golpe para não dar posse para mim, não teve coragem de me esperar, fugiu como rato, foge. Fugiu”. Em seguida, disparou: “Agora, fez as bobagens que fez. (...) É falta de coragem. Fez as merdas que fez. Pague pelas merdas que fez”. Vamos aguardar o que virá quando Bolsonaro começar a falar novamente.
 
Questão de confiança
Defensor da candidatura de Marília Arraes (SD) ao Senado, o prefeito do Cabo, Lula Cabral (SD) avalia que o presidente Lula (PT) terá peso na decisão de quem serão os dois candidatos na chapa de João Campos (PSB). “O presidente vai precisar muito de senadores e vai querer saber com quem vai poder contar”, observa Cabral.
 
Momento de união
Preocupado porque o Cabo foi líder da criminalidade em 2024 no Estado e 5º no País, o prefeito Lula Cabral diz que o momento é de união entre município, Estado e Governo Federal. Garante não ter caráter político seu pedido pela Força Nacional. “Estamos falando de vidas”, alerta.
 
Mercado cobiçado
O presidente do Sindaçúcar, Renato Cunha, estará no grupo de senadores que irá aos Estados Unidos para tentar negociar a redução da tarifa de 50% dos produtos exportados. Ele diz ser um mercado cobiçado pelos produtores de açúcar por conta do valor pago pelos americanos.
 
Sérgio Magalhães critica Raul
Sérgio Magalhães, ex-vereador e sobrinho de Roberto Magalhães, disse ser “lamentável que Raul Henry não tenha aprendido nada na convivência com tantos ex-governadores”. “Mais lamentável é ver injustiça e ingratidão com Jarbas Vasconcelos, Paulo Câmara e Roberto Magalhães. Não merecem essa infeliz comparação”, disparou. Raul disse que João Campos (PSB) supera em talento e virtude os governadores com quem conviveu.