Os números divulgados, ontem, pelo Instituto Paraná Pesquisas apontam que a disputa pelas duas vagas do Senado tende a ser muito disputada, caso os nomes colocados na lista sejam confirmados. Muito embora, o levantamento tenha sido muito resumido. O instituto não colocou à disposição dos entrevistados, por exemplo, a presidente do Solidariedade, Marília Arraes, e a vereadora Jô Cavalcanti (Psol), que se colocam no páreo. Nem o presidente do PL, Anderson Ferreira, que, mesmo não falando abertamente, é um dos cotados para concorrer a senador. Mas, como era de se esperar, o senador Humberto Costa (PT) aparece à frente com 43,2% das intenções de votos, nos dois cenários apresentados na pesquisa. Os nomes dos presidentes do União Brasil, Miguel Coelho, e do PP, Eduardo da Fonte, foram colocados em quadros diferentes. O petrolinense leva certa vantagem, aparecendo com 36,7%, enquanto Eduardo fica com 32%. Só que ambos integram a Federação União Progressista e seria mais provável que apenas um deles entrasse na disputa. A presença de Gilson Machado Neto na terceira colocação, com 28%, sinaliza que o projeto do PL de lançar apenas um postulante ao Senado seja viável para concentrar os votos da direita. No entanto, a situação de Gilson ficou complicada no partido, depois de ter sido destituído da presidência do diretório do Recife, pelo presidente nacional Valdemar Costa Neto. O ministro Silvio Costa Filho também aparece bem, com 20%.
 
Maioria vê motivo político
Pesquisa do Ipsos/Ipec mostra que a grande maioria dos brasileiros, 75%, considera que o tarifaço de 50% aplicados pelos EUA aos produtos brasileiros tem motivação política. Apenas 12% avaliam que a razão é comercial. Um dos critérios para reduzir a taxa de importação é a anistia para Jair Bolsonaro (PL). Para 49%, o Brasil deve devolver o tarifaço, enquanto 43% são contra.
 
Nova tentativa hoje
Por motivos dos mais variados, o Governo não conseguiu colocar deputados suficientes no plenário da Assembleia Legislativa, ontem. Hoje haverá mais uma tentativa de garantir quórum para aprovar a indicação de Virgílio Oliveira para o cargo de administrador de Fernando de Noronha.
 
Comparado a Hitler
O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM) comparou o ministro do STF, Alexandre de Moraes, a Adolf Hitler. Durante entrevista à CNN, ele disse que o magistrado colocou mais de 1.500 brasileiros na cadeia, assim como Hitler fez com os judeus. Neto defende a anistia.
 
Dani Portela: reação esperada 
Autora do pedido da CPI da publicidade, a deputada Dani Portela (Psol) disse que já esperava a troca de líder do PL na Alepe, mas avalia que a apuração dos fatos não perderá força. “O Governo foi surpreendido e reagiu”, disse a parlamentar. Por ser a autora da proposta, Dani afirma que terá lugar na comissão de inquérito.