Oliveira disse estar confiante para aprovação amanhã

Ainda não foi ontem que o advogado Virgílio Oliveira teve seu nome aprovado pela Assembleia Legislativa para ser nomeado administrador de Fernando de Noronha. Seriam necessários 25 deputados no plenário, mas, dos 31 que registraram presença, apenas 23 estavam presentes. 

Boa parte da bancada do PSB se ausentou e também não havia governistas suficientes no local - alguns por estarem em viagem, outros por agendas externas e teve aqueles que registraram presença, só que se ausentaram no momento da votação. Além disso, Romero Albuquerque (UB) comunicou que votaria contra a indicação.

Pela manhã, a Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) aprovou a escolha de Virgílio por unanimidade e foi avisado que a votação no plenário seria colocada em pauta. A previsão é que a indicação do administrador de Fernando de Noronha seja pautada na sessão de hoje.

Apesar de não ter acontecido a votação no plenário da Assembleia Legislativa ontem, Oliveira está confiante de que terá seu nome aprovado hoje para o cargo de administrador de Fernando de Noronha. Caberá ao Governo garantir número suficiente de parlamentares na sessão.

“Minha expectativa para amanhã (hoje) é de aprovação, até porque meu nome recebeu aval na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça por unanimidade. Consegui ter uma desenvoltura satisfatória e acredito que supri as perguntas feitas pelos deputados”, disse Virgílio Oliveira ao Blog Dantas Barreto.

Segundo ele, esses 90 dias que está exercendo o cargo de administrador adjunto estão sendo de “trabalho, empenho e dedicação que foram reconhecidos pelos moradores“. “Em 90 dias, fizemos muita coisa, por isso temos a confiança de que poderemos fazer um grande trabalho daqui para frente “, acrescentou. 

Virgílio entrou no governo na cota do partido Avante. Ele é filho do deputado federal Waldemar Oliveira e sobrinho do presidente estadual da sigla, Sebastião Oliveira. Waldemar, inclusive, esteve presente na sabatina. A escolha de Virgílio ocorreu após o Avante romper com o prefeito do Recife, João Campos (PSB), e entregar os cargos que tinha na gestão municipal. (Blog Dantas Barreto)