LDO de 2026 projeta receita de R$ 58 bilhões Projeto do governo estadual, entregue ontem à Assembleia Legislativa, ainda prevê R$ 6,1 bilhão em investimentos no estado para o próximo ano

Cecília Belo

Publicação: 02/08/2025 03:00

Raquel: governo consolidou capacidade de investimento (RAFAEL VIEIRA/DP FOTO)
Raquel: governo consolidou capacidade de investimento
O Governo de Pernambuco enviou, ontem, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026 à Assembleia Legislativa do Estado (Alepe). O texto, elaborado pela Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional (Seplag), projeta receitas totais de R$ 58,6 bilhões e fixa parâmetros para a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) define metas fiscais e prioridades da administração pública para o próximo exercício, atuando como ligação entre o Plano Plurianual (PPA), que estabelece diretrizes de médio prazo, e a LOA, que detalha as receitas e despesas do ano.

Segundo o Executivo, a peça orçamentária expressa a consolidação da capacidade de investimento do estado e a manutenção de serviços essenciais. “Nosso governo consolidou a capacidade de investimento do Estado e com isso imprimiu um ritmo de entregas que fortalecem os serviços públicos”, afirmou a governadora Raquel Lyra.

Entre os destaques do texto está a previsão de R$ 6,1 bilhões em investimentos para o ano que vem. Para o secretário Fabrício Marques, titular da Seplag, “o projeto reforça a ascendente que o Estado vem tomando desde o início da atual gestão, indo além do mero cumprimento de exigências constitucionais”.

As despesas com pessoal e encargos devem atingir R$ 22,7 bilhões, incorporando os reajustes salariais negociados com servidores e novas nomeações. Já os gastos com a manutenção de serviços públicos – como hospitais, escolas e segurança – somam R$ 17,5 bilhões. O secretário ainda destacou a importância da “capacidade de captação de recursos” como fator para o desempenho atual.

Com a entrega da LDO à Alepe, inicia-se a fase de tramitação legislativa, que envolve análise nas comissões da Casa e apresentação de emendas. Cada deputado poderá propor até R$ 6 milhões em emendas, conforme regra prevista no texto deste ano.