O risco Bolt
Jamaicano terá que superar alguns desafios para terminar o dia como o único atleta a conquistar o tricampeonato nos 100m rasos na Olimpíada
Rafael Brasileiro
rafaelbrasileiro.pe@dabr.com
Publicação: 14/08/2016 07:00
Nas casas de apostas, a cotação dos adversários de Usain Bolt são, no mínimo, o dobro da sua. O favoritismo nos 100m, que terá as semifinais e finais diputadas hoje, é amplo e justificável. O atual bicampeão olímpico tem obsessão em seu tricampeonato. Não apenas nesta prova, mas também nas outras duas que disputará neste Jogos. Porém, a busca por esses objetivos pode ser frutrada. Os resultados não dependem unicamente do jamaicano. Bolt, de fato, não está na sua melhor temporada e alguns adversários estão sedentos por tomar a sua coroa. Para conseguir o seu objetivo, mais do que nunca, vai precisar ser mais rápido não só do que os adversários. Mas do que ele mesmo.
O jamaicano não tem o melhor tempo do mundo no ano. Aliás, desde o início deste ciclo olímpico é assim. O norte-americano Justin Gatlin, desde 2013, fecha a temporada como homem mais rápido nos 100m. Chegou a bater a marca de 9s74 nesse período, a sua melhor marca pessoal. Algo incomum para quem está acima dos 30 anos. Com três anos indo tão bem e apagando aos poucos seus histórico dos quatro anos de suspensão por doping, Gatlin chega com uma confiança fora do comum. É, sem dúvida, a maior ameaça ao atual campeão.
“Eu irei vencer. Vamos trazer a medalha de ouro de volta para os Estados Unidos. É meu dever derrotar o meu maior rival para fazer desta uma das corridas mais épicas da história das Olimpíadas”, prometeu Gatlin.
O RAIO
Apesar da confiança de Gatlin, Bolt é Bolt. Tem o dom dos gênios de crescer nos momentos decisivos. Foi assim na final do Mundial de 2015, quando o jamaicano conquistou o ouro com o tempo de 9s79, apenas um centésimo na frente do adversário. A grande diferença é que naquela época Bolt não estava lidando com lesões.
E elas aconteceram no plural. Após uma contusão no tornozelo, em março, Bolt se lesionou na parte posterior da coxa nas eliminatórias jamaicanas para a Olimpíada. Isto há menos de um mês da abertura dos Jogos. Criou-se um clima de dúvida sobre sua participação nos Jogos, mas ele conseguiu a recuperação. Resta saber se hoje, na sua despedida dos 100m, ele conseguirá superar as limitações que apareceram e ultrapassar as próprias marcas. Fazer o raio cair três vezes no mesmo lugar pela primeira vez na história da Olimpíada - nenhum atleta conseguiu vencer os 100m rasos por três vezes.
Programação
21h
Início da disputa das semifinais dos 100m rasos. Serão três séries. Usain Bolt está na segunda. Dos 24 corredores, apenas oito avançam para a final.
22h25
Horário marcado para a final dos 100m rasos
O jamaicano não tem o melhor tempo do mundo no ano. Aliás, desde o início deste ciclo olímpico é assim. O norte-americano Justin Gatlin, desde 2013, fecha a temporada como homem mais rápido nos 100m. Chegou a bater a marca de 9s74 nesse período, a sua melhor marca pessoal. Algo incomum para quem está acima dos 30 anos. Com três anos indo tão bem e apagando aos poucos seus histórico dos quatro anos de suspensão por doping, Gatlin chega com uma confiança fora do comum. É, sem dúvida, a maior ameaça ao atual campeão.
“Eu irei vencer. Vamos trazer a medalha de ouro de volta para os Estados Unidos. É meu dever derrotar o meu maior rival para fazer desta uma das corridas mais épicas da história das Olimpíadas”, prometeu Gatlin.
O RAIO
Apesar da confiança de Gatlin, Bolt é Bolt. Tem o dom dos gênios de crescer nos momentos decisivos. Foi assim na final do Mundial de 2015, quando o jamaicano conquistou o ouro com o tempo de 9s79, apenas um centésimo na frente do adversário. A grande diferença é que naquela época Bolt não estava lidando com lesões.
E elas aconteceram no plural. Após uma contusão no tornozelo, em março, Bolt se lesionou na parte posterior da coxa nas eliminatórias jamaicanas para a Olimpíada. Isto há menos de um mês da abertura dos Jogos. Criou-se um clima de dúvida sobre sua participação nos Jogos, mas ele conseguiu a recuperação. Resta saber se hoje, na sua despedida dos 100m, ele conseguirá superar as limitações que apareceram e ultrapassar as próprias marcas. Fazer o raio cair três vezes no mesmo lugar pela primeira vez na história da Olimpíada - nenhum atleta conseguiu vencer os 100m rasos por três vezes.
Programação
21h
Início da disputa das semifinais dos 100m rasos. Serão três séries. Usain Bolt está na segunda. Dos 24 corredores, apenas oito avançam para a final.
22h25
Horário marcado para a final dos 100m rasos