Antes do início da partida, o cenário era todo favorável ao Santa Cruz. A equipe estava em franca ascensão em termos de resultado. O grande problema é que a evolução técnica foi paralisada. O Tricolor teve problemas na criação de jogadas e mais uma vez não jogou bem. O suficiente para ficar em um empate por 1 a 1 contra o Boa Esporte, na Arena de Pernambuco.

Sem inspiração ofensiva, uma palavra poderia definir o primeiro tempo do Santa: desastre. Até os 40 minutos, os corais só haviam chutado uma bola certa no gol adversário. Já o Boa já carimbou a trave direita de Júlio César duas vezes em questão de segundos, por volta dos 30 minutos.

Porém, a sorte parecia estar do lado coral. Quando parecia que o time receberia o apito para o intervalo com uma tremenda vaia, João Paulo mudou a história. Aos 43 minutos, Ricardo Bueno escorou de cabeça cruzamento para o meio da área e o camisa 28, em uma forte cabeçada, abriu o placar. 1 a 0.

PRESSÃO
Mesmo com o placar favorável, Givanildo Oliveira não esperou para fazer mudanças. No intervalo colocou Pitbull no lugar de William Barbio e a partida melhorou. O camisa 9 atuou aberto pelas pontas e incomodou a marcação mineira. Porém, não foi o Santa Cruz que evoluiu. O Boa Esporte queria e começou a pressionar. Aos 14 minutos, Reis cobrou uma falta no travessão.

Apesar da mudança ofensiva, Givanildo continuou a fechar os olhos para a necessidade do meio de campo coral estar bem desorganizado. O castigo veio aos 25 minutos, quando em cobrança de escanteio Thaciano completou o cruzamento para o fundo das redes. Com o empate, Giva fez duas mudanças. Léo Lima e Alex Travassos entraram em campo nas vagas de Wellington Cesar e Valléz, respectivamente, mas de nada adiantou.