Habituado a enfrentar adversários fortes e com títulos na bagagem, como é o caso do coreano, o lutador foi questionado sobre o fator medo. “Não tenho medo dos meus oponentes. Quando eu entro na luta contra alguém que tem nome, só uma coisa passa pela minha cabeça e me motiva: ‘o que ele faz, eu faço. O que ele sabe fazer, eu sei fazer’ então é torar ele no meio”, enfatizou.

“Eu só tenho um medo: De ganhar muito dinheiro e esquecer os amigos. É preciso manter a cabeça no lugar porque todo atleta corre o risco de ganhar muito dinheiro, ficar rico e esquecer a importância das pessoas que o ajudaram a chegar no topo. Ninguém chega lá sozinho. Quero entrar para a história do Recife e de Pernambuco e levar essa conquista para minha família e para Itamaracá”, finalizou Budião, que, ao fim da entrevista, revelou que ganhou esse apelido através de uma tia, que, em homenagem à espécie de peixe budião, o qual vive a 25 metros de profundidade no mar, passou a chamá-lo assim.