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Crises e mau comportamento: os últimos dias do gênio indomável
Pouco antes de falecer, Diego Armando Maradona sofria com abstinência e dava trabalho aos médicos
Publicação: 26/11/2020 03:00
Um dos maiores nomes da história do esporte, o argentino Diego Armando Maradona morreu ontem, antes do meio-dia, aos 60 anos, de parada cardíaca em casa. “Ele morreu de parada cardíaca antes do meio-dia”, disse o assessor de imprensa do ex-jogador futebol, Sebastián Sanchi.
Maradona faleceu em sua residência em Nordelta, distrito de Tigre, 40 km ao norte de Buenos Aires. O presidente da Argentina, Alberto Fernández, declarou três dias de luto nacional.
Maradona estava em casa se recuperando de uma cirurgia para a retirada de um hematoma no cérebro, detectado após o ex-jogador reclamar de um desconforto. A operação foi realizada numa clínica particular em Olivos, norte de Buenos Aires.
A cirurgia foi um sucesso, mas durante o pós-operatório ele sofreu uma crise de abstinência e seu médico particular, Leopoldo Luque, decidiu manter o astro internado por mais alguns dias. O argentino ficou hospitalizado por oito dias até receber alta e ser levado de ambulância para casa no dia 11 de novembro.
“Havia dez ambulâncias, que chegaram por volta das 12h30 locais (mesmo horário de Brasília). Depois chegaram os parentes e sobrou apenas uma ambulância. Depois colocaram fitas para que as pessoas não passassem”, disse à AFP um vizinho que pediu anonimato.
A lenda do futebol argentino estava se recuperando em sua nova casa no bairro do Tigre, ao norte de Buenos Aires, para ficar mais perto das filhas e outros parentes.
Nos últimos anos, Maradona sofreu inúmeros problemas de saúde, muitos deles devido a excessos, incluindo uma crise cardíaca por overdose de drogas em 2000 no balneário uruguaio de Punta del Este e uma dupla doença coronariana e respiratória que o levou à beira da morte quatro anos depois.
Durante o tratamento, Luque teve trabalho intenso com a conhecida indisciplina do eterno craque argentino. “Quando um paciente tem síndrome de abstinência a gente o trata, não o deixa ir”, destacou Luque, sobre os problemas de alcoolismo do ex-jogador. “A abstinência se deve ao consumo de toda a sua vida”, declarou o médico. “Você não pode imaginar o quão difícil é Diego”, disse, poucos dias antes de seu mais célebre paciente vir a falecer. (AFP)
Maradona faleceu em sua residência em Nordelta, distrito de Tigre, 40 km ao norte de Buenos Aires. O presidente da Argentina, Alberto Fernández, declarou três dias de luto nacional.
Maradona estava em casa se recuperando de uma cirurgia para a retirada de um hematoma no cérebro, detectado após o ex-jogador reclamar de um desconforto. A operação foi realizada numa clínica particular em Olivos, norte de Buenos Aires.
A cirurgia foi um sucesso, mas durante o pós-operatório ele sofreu uma crise de abstinência e seu médico particular, Leopoldo Luque, decidiu manter o astro internado por mais alguns dias. O argentino ficou hospitalizado por oito dias até receber alta e ser levado de ambulância para casa no dia 11 de novembro.
“Havia dez ambulâncias, que chegaram por volta das 12h30 locais (mesmo horário de Brasília). Depois chegaram os parentes e sobrou apenas uma ambulância. Depois colocaram fitas para que as pessoas não passassem”, disse à AFP um vizinho que pediu anonimato.
A lenda do futebol argentino estava se recuperando em sua nova casa no bairro do Tigre, ao norte de Buenos Aires, para ficar mais perto das filhas e outros parentes.
Nos últimos anos, Maradona sofreu inúmeros problemas de saúde, muitos deles devido a excessos, incluindo uma crise cardíaca por overdose de drogas em 2000 no balneário uruguaio de Punta del Este e uma dupla doença coronariana e respiratória que o levou à beira da morte quatro anos depois.
Durante o tratamento, Luque teve trabalho intenso com a conhecida indisciplina do eterno craque argentino. “Quando um paciente tem síndrome de abstinência a gente o trata, não o deixa ir”, destacou Luque, sobre os problemas de alcoolismo do ex-jogador. “A abstinência se deve ao consumo de toda a sua vida”, declarou o médico. “Você não pode imaginar o quão difícil é Diego”, disse, poucos dias antes de seu mais célebre paciente vir a falecer. (AFP)