O Sport teve a vitória sobre o Goiás nas mãos. Ou melhor, nos pés de Gustavo Coutinho. Mas o atacante perdeu o pênalti e o Leão ficou no empate em 1x1. Dois pontos perdidos que deixariam o Leão com boa folga no G4. O técnico Pepa fez uma mudança em relação ao time que começou a partida passada: o suspenso Felipe deu lugar a Julian Fernandez. O primeiro tempo foi pegado e de intensidade total, com os dois times buscando o gol. O Goiás abriu o placar, com Edu aproveitando o cochilo da defesa leonina no escanteio. A contusão de Fabrício Dominguez virou problema para o futuro. Na partida, poderia ter atrapalhado o rendimento no meio, mas foi justamente Pedro Vilhena, seu substituto, que sofreu a penalidade logo depois. Zé Roberto foi eficiente como sempre na cobrança. A partida seguiu com os times no ataque, disputando cada bola. No Sport, alguns problemas. O goleiro Caíque França parecia nervoso, quase entrega o segundo gol aos goianos. A saída de bola continuava falha. E na frente, dificuldade para acertar a finalização. No segundo tempo, Pepa vem com Felipinho. Muda para ter mais força ofensiva. Depois, coloca Gustavo Coutinho e Wellington Silva. Do outro lado, as alterações também foram para buscar o gol. Os dois goleiros começaram a ter mais trabalho, porém a grande oportunidade de um time sair vencedor veio nos acréscimos. O goleiro Tadeu perde na velocidade e derruba Wellington Silva. Pênalti. Gustavo Coutinho vai para a cobrança. Tinha feito contra o Santos, nos minutos finais. Ele bate, desloca Tadeu e a bola vai na trave. No rebote, Julian Fernandez chuta e o goleiro defende. Vaias da torcida ao final do jogo, direcionadas ao atacante. Não é à toa que o técnico Pepa vai até o jogador para confortá-lo. Foi um jogo duro, difícil. Porém, esses dois pontos desperdiçados podem fazer falta. Para reverter esse resultado, o Sport tem que vencer Paysandu e Mirassol fora de casa. Duas durezas. Não tem outro caminho. E para concluir: traria fácil Mikael. Trabalho pesado na parte física, pois disposição e faro de gol sobram no garoto.
 
Por excesso
“O excesso de conhecimento que tenho do Náutico acaba sendo prejudicial”, frase do técnico Roberto Fernandes, questionado se teria sido convidado para voltar ao clube. Já são cinco passagens pelos Aflitos, com dois títulos pernambucanos (2018 e 2020) e uma campanha de recuperação no Brasileiro de 2007, que ficou guardada na memória de todo alvirrubro.
 
Sobre SAFs no futebol brasileiro
A Flash Forward, empresa do ex-jogador Zé Roberto, fez uma proposta para comprar 90% da SAF do São Bento. O valor chega a R$ 130 milhões. Já a Universidade Santa Cruz fez uma proposta vinculante de R$ 350 milhões para a compra da Sociedade Anônima do Paraná Club, que tem uma dívida de R$ 126 milhões.
 
Greve na Europa?
O novo modelo de disputa da Liga dos Campeões traz grandes duelos em todas as rodadas, mas vem sendo motivo de reclamações dos atletas, com mais jogos.