Após mais de nove meses de espera, o Santa Cruz está prestes a retornar aos gramados em um jogo oficial, que acontecerá neste sábado contra o Treze, no Arruda. Este reencontro promete ser desafiador para a equipe do técnico Itamar Schülle, especialmente considerando que o adversário paraibano manteve a base do elenco do ano passado e teve um desempenho positivo em jogos-treinos. Enquanto isso, o Tricolor enfrentou dificuldades, com lesões que impactaram o entrosamento ideal da equipe. Apesar desses contratempos, minha expectativa é otimista em relação ao Santa Cruz. E conta muito pela energia contagiante dos 26 mil torcedores tricolores que prometem incentivar a equipe. A saudade de ver o time coral em ação será um verdadeiro combustível, estimulando os jogadores a buscarem a vitória. Isso foi visto nas imensas filas nas vendas de ingressos – aqui, mais uma vez, o sofrimento que se tornou uma rotina nos clubes pernambucanos. A torcida coral, sempre apaixonada e fiel, será crucial nesse retorno, e a esperança é que esse reencontro possa trazer não apenas alegria, mas também um novo ciclo de conquistas para o Santa Cruz. Agora, a hora é de acreditar. De apoiar o time incondicionalmente. De transformar as arquibancadas do Mundão do Arruda em energia para incentivar os jogadores e, como está na música, “junta mais esta vitória!”

Esperança maior na Fênix
Sempre apontei que o Retrô chega forte nesta temporada. E pra mim entra em campo com certo favoritismo diante do Moto Club, neste sábado, na Arena de Pernambuco. A diretoria manteve a base e investiu em bons reforços – destaque para o volante Fabinho, ex-Sport. A dúvida fica no retorno de Dico Wolley ao comando técnico. Conhece o grupo e o clube, mas não correspondeu na hora que o time mais precisava. Espero que tenha madurecido diante de uma temporada desafiadora que a Fênix terá pela frente.

Para não perder o prazo
O presidente do Santa Cruz, Bruno Rodrigues, assegurou que o trabalho da consultoria Alvarez & Marsal não ultrapassaria o dia 31 de dezembro. A nota divulgada na data menciona que a dívida do clube ultrapassa 17 vezes sua receita anual. Além disso, destacou que a liquidação dos ativos do Tricolor seria insuficiente para amortizar esse montante e que a solução viável para a situação financeira seria a transformação do clube em SAF. Embora tenha cumprido o prazo estipulado, a nota pareceu mais uma justificativa para a sua pontualidade do que uma apresentação de soluções inovadoras ou informações novas que a torcida ainda não conhecia.

Os piores e melhores árbitros
O UOL fez uma pesquisa com os jogadores da Série A de 2024 sobre os árbitros do Brasileiro. O pior foi o gaúcho Anderson Daronco recebeu 21%, seguido do goiano Wilton Pereira Sampaio (18,4%) e do carioca Marcelo de Lima Henrique (13,2%). Já Raphael Klaus, de São Paulo, foi eleito o melhor 30,2%.