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Cadastramento de torcedores será acelerado
Ministério Público de Pernambuco vai recomendar que o cadastro dos torcedores seja antecipado pelos clubes, como medida de combate à violência
Paulo Mota e MARCOS LEANDRO
Publicação: 04/02/2025 03:00
O Ministério Público de Pernambuco está intensificando os esforços para acelerar o processo de implementação do reconhecimento facial nos estádios, especialmente no contexto do “Trio de Ferro” — os três grandes clubes do estado. O coordenador do Núcleo de Defesa do Torcedor, Antônio Arrochela, mencionou que o prazo original para o recadastramento facial, estabelecido em um ajustamento de conduta, era até junho deste ano. No entanto, devido aos recentes incidentes de violência no último sábado, a meta agora é antecipar esse processo, a fim de aumentar a segurança nos jogos.
“Os clubes têm um prazo da lei para recadastramento facial, que foi feita no ajustamento de conduta, que é até junho deste ano. Mas devido ao que aconteceu sábado, vamos alterar. O Ministério Público vai se reunir de forma interna, para ver o caminho para acelerar esse processo e não esperar até o meio do ano”, disse Antônio Arrochela, em entrevista a TV Globo.
Além disso, o coordenador fez referência a uma portaria da governadora que exige que a Federação Pernambucana de Futebol e os clubes apresentem um plano eficaz para a exclusão das torcidas organizadas envolvidas em comportamentos violentos e criminosos. Embora algumas torcidas possam ser consideradas pacíficas, ele destacou que o Ministério Público não tolerará mais qualquer aproximação ou envolvimento de grupos violentos com as atividades dos clubes.
Vale a pena ressaltar que a Justiça determinou a extinção das três principais torcidas organizadas de Pernambuco em fevereiro de 2020. Na decisão, as três facções, que já estavam impedidas de frequentar os estádios, agora também teriam encerrados os seus Cadastros Nacionais de Pessoa Jurídica (CNPJ), ficando assim impossibilitados de exercerem quaisquer atividades comerciais. Elas também teriam suas contas bancárias bloqueadas e as sedes fechadas.
Porém, as uniformizadas sempre acabam dando um jeito. Seja trocando o nome da torcida e até deixando as camisas sem nome, apenas nas cores que as caracterizam. Prova disso é que faixas ainda são estendidas em dias de jogos nos estádios, exibindo os nomes das organizadas.
“Os clubes têm um prazo da lei para recadastramento facial, que foi feita no ajustamento de conduta, que é até junho deste ano. Mas devido ao que aconteceu sábado, vamos alterar. O Ministério Público vai se reunir de forma interna, para ver o caminho para acelerar esse processo e não esperar até o meio do ano”, disse Antônio Arrochela, em entrevista a TV Globo.
Além disso, o coordenador fez referência a uma portaria da governadora que exige que a Federação Pernambucana de Futebol e os clubes apresentem um plano eficaz para a exclusão das torcidas organizadas envolvidas em comportamentos violentos e criminosos. Embora algumas torcidas possam ser consideradas pacíficas, ele destacou que o Ministério Público não tolerará mais qualquer aproximação ou envolvimento de grupos violentos com as atividades dos clubes.
Vale a pena ressaltar que a Justiça determinou a extinção das três principais torcidas organizadas de Pernambuco em fevereiro de 2020. Na decisão, as três facções, que já estavam impedidas de frequentar os estádios, agora também teriam encerrados os seus Cadastros Nacionais de Pessoa Jurídica (CNPJ), ficando assim impossibilitados de exercerem quaisquer atividades comerciais. Elas também teriam suas contas bancárias bloqueadas e as sedes fechadas.
Porém, as uniformizadas sempre acabam dando um jeito. Seja trocando o nome da torcida e até deixando as camisas sem nome, apenas nas cores que as caracterizam. Prova disso é que faixas ainda são estendidas em dias de jogos nos estádios, exibindo os nomes das organizadas.