por Beto Lago
betolagoipojuca@gmail.com
Publicação: 13/05/2025 03:00
Trabalhar com futebol nos dias de hoje exige uma mudança de mentalidade. No chamado “futebol moderno”, onde termos como gestão financeira, planejamento estratégico e estratégias de formação são frequentemente mencionados, muitas vezes esquecemos que o ambiente dentro de um vestiário fala por si só. Existem pessoas que têm o talento de capturar a essência de um grupo, percebendo se ele possui ou não potencial para vencer. Ao longo da minha trajetória, convivi com diversos dirigentes que sentiam o “cheiro de campeão” no ar, simplesmente pela observação atenta do ambiente interno. O que falta, muitas vezes, é uma “cabeça branca” que compreenda esses movimentos, ou ao menos alguém com experiência nos bastidores do futebol. Dentro desse contexto, a coragem para tomar decisões difíceis é o que muitas vezes separa os clubes de sucesso daqueles que enfrentam fracassos. No futebol, essa dinâmica se manifesta tanto em campo quanto nas esferas administrativas, onde escolhas acertadas podem selar o destino de uma equipe. Em um cenário marcado por rivalidades e pressões - que sempre fez parte do futebol - cada partida se transforma em uma batalha crucial para o futuro de cada clube. É o líder que, ao perceber que algo não vai bem, deve realizar as correções necessárias. Se ele não consegue enxergar essas falhas, permanece preso em uma bolha de autoconfiança presunçosa. Nesse caso, o fracasso é um destino inexorável.
E a culpa é do mordomo?
A saída do executivo André Figueiredo, por si só, é insuficiente para resolver os problemas que afligem o Sport. A situação se assemelha a um enredo de filme, onde a “culpa é do mordomo”. As reportagens sobre elenco rachado corroboram a ideia de que é necessário reestruturar todo o departamento de futebol, que falhou ao não identificar tais problemas.
O futebol e seus elementos imutáveis
“Futebol não mudou: são 11 jogadores de cada lado, a bola é redonda e todo mundo percebe quando um time tem vontade de jogar e quando não tem”, afirma um ex-dirigente do Sport, que pediu anonimato. Está certo ou simplificou em demasia a complexidade do jogo?
Demissão como oportunidade
A saída de Milton Mendes do comando do Retrô traz um significado: demissão estratégica. Embora ele não tenha conseguido ajustar a equipe na Série C, o que pesou foi a possibilidade de trazer de volta Itamar Schülle, o técnico que conquistou o título da Série D para a Fênix.
Impressões que precisam ser ouvidas
A escolha de colocar Guilherme dos Anjos para a coletiva após a vitória do Náutico sobre o Confiança não foi a mais acertada. A diretoria contratou Hélio dos Anjos como treinador e é ele quem deve compartilhar suas impressões sobre o jogo, não seu filho/assistente.
E a culpa é do mordomo?
A saída do executivo André Figueiredo, por si só, é insuficiente para resolver os problemas que afligem o Sport. A situação se assemelha a um enredo de filme, onde a “culpa é do mordomo”. As reportagens sobre elenco rachado corroboram a ideia de que é necessário reestruturar todo o departamento de futebol, que falhou ao não identificar tais problemas.
O futebol e seus elementos imutáveis
“Futebol não mudou: são 11 jogadores de cada lado, a bola é redonda e todo mundo percebe quando um time tem vontade de jogar e quando não tem”, afirma um ex-dirigente do Sport, que pediu anonimato. Está certo ou simplificou em demasia a complexidade do jogo?
Demissão como oportunidade
A saída de Milton Mendes do comando do Retrô traz um significado: demissão estratégica. Embora ele não tenha conseguido ajustar a equipe na Série C, o que pesou foi a possibilidade de trazer de volta Itamar Schülle, o técnico que conquistou o título da Série D para a Fênix.
Impressões que precisam ser ouvidas
A escolha de colocar Guilherme dos Anjos para a coletiva após a vitória do Náutico sobre o Confiança não foi a mais acertada. A diretoria contratou Hélio dos Anjos como treinador e é ele quem deve compartilhar suas impressões sobre o jogo, não seu filho/assistente.