jaílson da paz
jailsonpaz.pe@
dabr.com.br
Publicação: 03/06/2015 03:00
Persiste ou perde
Ouvi de um ambulante, ontem, a melhor explicação para o controle do comércio informal no Recife. É uma briga de gato e rato. A observação do vendedor de capas para telefones celulares veio quando eu passava pela Avenida Conde da Boa Vista. Contei, salvo engano, 21 ambulantes do acessso principal do Shopping Boa Vista até o cruzamento da avenida com a Rua Gervásio Pires. Em lugar das mesas, os comerciantes informais expunham as mercadorias em pequenos tabuleiros de madeira, pendurados aos pescoços, ou em grades metálicas, onde amarravam de meias a guarda-chuvas. Os ambulantes, quando cansados do peso das grades, colocavam a estrutura no chão, mas sem o afastar da altura das mãos. Bem perto, uma dezena ou mais de fiscais da prefeitura acompanhavam os movimentos dos vendedores. Falavam-se em tom amistoso, aqui e acolá. Nada, porém, de facilitar um a vida do outro. Era uma batalha de olhares. Essa batalha traz um dos elementos essenciais para se ordenar as ruas do Recife: a persistência. Se descuidar, como fez no passado, o município perderá o controle do espaço urbano na avenida. E em logradouros próximos. Isso não quer dizer retirar todos os camelôs do centro da cidade, mas reservar a eles espaços que não dificultem o pedestre de ir e vir, especialmente nas calçada, e o trânsito da cidade.
Tudo igual
No verão, os moradores da Rua Antonio Paes de Andrade, no Prado, sofrem com a poeira. No inverno, reclamam de lama e alagamento. É tanta água no chão de terra batida que suspeitam das poças serem criadouros de mosquitos da dengue. Reclamações foram feitas ao município, mas nada mudou.
Às escuras
Fica difícil ver os detalhes arquitetônicos da Rua e da Travessa 15 de Novembro, no Varadouro, Olinda. As duas estão com inúmeras lâmpadas da rede pública apagadas desde maio. E a rua abriga a Câmara de Vereadores e a Secretaria de Educação. O escuro certamente não é por falta dos olhos das autoridades.
No detalhe
Pegou mal para a prefeitura a derrubada, ontem, de algumas árvores no Centro do Cabo de Santo Agostinho. A ação estava prevista para o alargamento do acesso à Avenida Historiador Pereira da Costa, mas faltou às autoridades olhar o calendário. Afinal, estamos na semana dedicada ao meio ambiente.
Com o estado
Sobre a buraqueira na BR-101, próximo ao girador da Muribeca, o Dnit informou não ser de sua responsabilidade a manutenção do trecho. A responsabilidade foi repassada ao estado em 30 de outubro de 2013, quando governos estadual e federal firmaram um termo de compromisso. Então, cadê o estado?
Ouvi de um ambulante, ontem, a melhor explicação para o controle do comércio informal no Recife. É uma briga de gato e rato. A observação do vendedor de capas para telefones celulares veio quando eu passava pela Avenida Conde da Boa Vista. Contei, salvo engano, 21 ambulantes do acessso principal do Shopping Boa Vista até o cruzamento da avenida com a Rua Gervásio Pires. Em lugar das mesas, os comerciantes informais expunham as mercadorias em pequenos tabuleiros de madeira, pendurados aos pescoços, ou em grades metálicas, onde amarravam de meias a guarda-chuvas. Os ambulantes, quando cansados do peso das grades, colocavam a estrutura no chão, mas sem o afastar da altura das mãos. Bem perto, uma dezena ou mais de fiscais da prefeitura acompanhavam os movimentos dos vendedores. Falavam-se em tom amistoso, aqui e acolá. Nada, porém, de facilitar um a vida do outro. Era uma batalha de olhares. Essa batalha traz um dos elementos essenciais para se ordenar as ruas do Recife: a persistência. Se descuidar, como fez no passado, o município perderá o controle do espaço urbano na avenida. E em logradouros próximos. Isso não quer dizer retirar todos os camelôs do centro da cidade, mas reservar a eles espaços que não dificultem o pedestre de ir e vir, especialmente nas calçada, e o trânsito da cidade.
Tudo igual
No verão, os moradores da Rua Antonio Paes de Andrade, no Prado, sofrem com a poeira. No inverno, reclamam de lama e alagamento. É tanta água no chão de terra batida que suspeitam das poças serem criadouros de mosquitos da dengue. Reclamações foram feitas ao município, mas nada mudou.
Às escuras
Fica difícil ver os detalhes arquitetônicos da Rua e da Travessa 15 de Novembro, no Varadouro, Olinda. As duas estão com inúmeras lâmpadas da rede pública apagadas desde maio. E a rua abriga a Câmara de Vereadores e a Secretaria de Educação. O escuro certamente não é por falta dos olhos das autoridades.
No detalhe
Pegou mal para a prefeitura a derrubada, ontem, de algumas árvores no Centro do Cabo de Santo Agostinho. A ação estava prevista para o alargamento do acesso à Avenida Historiador Pereira da Costa, mas faltou às autoridades olhar o calendário. Afinal, estamos na semana dedicada ao meio ambiente.
Com o estado
Sobre a buraqueira na BR-101, próximo ao girador da Muribeca, o Dnit informou não ser de sua responsabilidade a manutenção do trecho. A responsabilidade foi repassada ao estado em 30 de outubro de 2013, quando governos estadual e federal firmaram um termo de compromisso. Então, cadê o estado?