Motoristas estão mais conscientes
Pesquisa aponta que o Recife é uma das três capitais com menor índice
de condutores que bebem e dirigem
Publicação: 20/06/2015 03:00
Recife é uma das três capitais do país com o menor índice de pessoas que misturam bebida alcoólica com direção. Na cidade pernambucana, 3,1% dos moradores admitem ainda manter esse hábito. Os dados são da pesquisa Vigitel 2014, apresentados ontem pelo Ministério da Saúde. O levantamento aponta o endurecimento da Lei Seca como um dos fatores para uma redução de 30% no percentual de pessoas que bebem e dirigem no Recife, entre 2012 e 2014.
O índice de redução é duas vezes o apresentado pelo Brasil na mesma quantidade de tempo. Florianópolis, em Santa Catarina, apresenta o maior número de pessoas que admitem misturar álcool e direção, 14% da população. Um percentual mais de 10 pontos acima da média da capital pernambucana. No Recife, o público que mais assume esse risco é o de homens (6,2%). As mulheres com esse hábito representam um universo de 0,7%.
Atualmente, a Lei Seca atua em Pernambuco com nove equipes nas ruas. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) estuda aumentar a quantidade de equipes ainda neste ano. Desde dezembro de 2011, quando foi implementada, a operação cresce o número de veículos abordados e, paradoxalmente, diminui a quantidade de multas aplicadas por alcoolemia.
“O reflexo das estatísticas sentimos na prática. Cresce o número de ‘amigos da vez’. Há o medo de ser multado, mas a conscientização também cresce. Um exemplo disso é a faixa etária menos multada, são os jovens de 18 a 25 anos, ou seja, a nova geração de condutores”, afirmou o coordenador da Operação Lei Seca, coronel André Cavalcanti. Desde 2011, 1,1 milhão de carros foram abordados em Pernambuco e cerca de 100 mil multas aplicadas. Cerca de 1,3 mil pessoas foram autuadas por beber e dirigir.
A quantidade de mortes registradas nas rodovias também diminui durante os anos. “Estamos
priorizando a abordagem das motocicletas, pois as mortes decorrentes de acidentes com esse tipo de veículo ainda são altas”, lembrou Cavalcanti. Desde ontem, as ações voltadas ao São João foram intensificadas em todo o estado, com equipes de fiscalização enviadas aos municípios de Caruaru e Limoeiro (Agreste), Carpina (Mata Norte), Afogados da Ingazeira e também Arcoverde (Sertão).
O índice de redução é duas vezes o apresentado pelo Brasil na mesma quantidade de tempo. Florianópolis, em Santa Catarina, apresenta o maior número de pessoas que admitem misturar álcool e direção, 14% da população. Um percentual mais de 10 pontos acima da média da capital pernambucana. No Recife, o público que mais assume esse risco é o de homens (6,2%). As mulheres com esse hábito representam um universo de 0,7%.
Atualmente, a Lei Seca atua em Pernambuco com nove equipes nas ruas. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) estuda aumentar a quantidade de equipes ainda neste ano. Desde dezembro de 2011, quando foi implementada, a operação cresce o número de veículos abordados e, paradoxalmente, diminui a quantidade de multas aplicadas por alcoolemia.
“O reflexo das estatísticas sentimos na prática. Cresce o número de ‘amigos da vez’. Há o medo de ser multado, mas a conscientização também cresce. Um exemplo disso é a faixa etária menos multada, são os jovens de 18 a 25 anos, ou seja, a nova geração de condutores”, afirmou o coordenador da Operação Lei Seca, coronel André Cavalcanti. Desde 2011, 1,1 milhão de carros foram abordados em Pernambuco e cerca de 100 mil multas aplicadas. Cerca de 1,3 mil pessoas foram autuadas por beber e dirigir.
A quantidade de mortes registradas nas rodovias também diminui durante os anos. “Estamos
priorizando a abordagem das motocicletas, pois as mortes decorrentes de acidentes com esse tipo de veículo ainda são altas”, lembrou Cavalcanti. Desde ontem, as ações voltadas ao São João foram intensificadas em todo o estado, com equipes de fiscalização enviadas aos municípios de Caruaru e Limoeiro (Agreste), Carpina (Mata Norte), Afogados da Ingazeira e também Arcoverde (Sertão).