Zumbi, o grande chefe quilombola
Conheça na edição desta segunda-feira a história do negro que liderou o maior movimento de resistência popular do país
Publicação: 05/06/2016 03:00
Ahistória prova que é de um negro “de singular valor e constância rara” a liderança do maior movimento de resistência popular ocorrido no país. Zumbi era um menino de qualidades notáveis para os negros, diante das ideias da sociedade desigual do século 17, batizado por um padre e que deveria segundo destino predefinido virar sacristão. Fugiu para Palmares, onde se transformou em poderoso chefe quilombola. Os detalhes dessa história serão contados amanhã, na reportagem da série biográfica Pernambuco, História & Personagens, publicada toda segunda-feira pelo Diario de Pernambuco em parceria com o governo do estado.
Zumbi foi batizado pelo padre Antônio Melo, vigário da Vila de Porto Calvo, na então comarca pernambucana das Alagoas. O religioso ganhou de presente a cria, com poucos dias de vida, de um casal de escravos fugitivos. O menino, batizado de Francisco, já conhecia todo o latim aos 10 anos e, aos 15, fugiu para Palmares, o maior quilombo brasileiro. Quilombos eram localidades onde viviam escravos fugitivos do cativeiro, índios, brancos e mulatos pobres. Em Palmares, moravam de 20 a 30 mil habitantes, organizados em povoados chamados de “mocambos” ou “cercas”.
Nos quilombos, toda a produção era de todos e, ao mesmo tempo, de ninguém. A escravidão, entretanto, era mantida. Só quem chegava lá por seus próprios meios estava considerado livre. Se um escravo trouxesse outro para substituí-lo, ganhava a alforria. Por isso, os povoados e engenhos vizinhos eram sempre desfalcados, motivo que levou a muitas tentativas de destruição de Palmares. Em 1677, a derrota de Ganga Zumba e um acordo de paz que previa a mudança de lugar de Palmares desagradou Zumbi.
As consequências disso e o destino de Zumbi integrarão a reportagem de amanhã, no caderno de Local. O projeto Pernambuco, História & Personagens tem o objetivo de trazer o conhecimento sobre a própria história ao povo pernambucano e faz parte das comemorações do bicentenário da Revolução de 1817. Serão 52 matérias, publicadas toda segunda-feira, que o leitor poderá trocar por uma produção encadernada. A coordenação do projeto é do jornalista e escritor Paulo Santos de Oliveira.
Zumbi foi batizado pelo padre Antônio Melo, vigário da Vila de Porto Calvo, na então comarca pernambucana das Alagoas. O religioso ganhou de presente a cria, com poucos dias de vida, de um casal de escravos fugitivos. O menino, batizado de Francisco, já conhecia todo o latim aos 10 anos e, aos 15, fugiu para Palmares, o maior quilombo brasileiro. Quilombos eram localidades onde viviam escravos fugitivos do cativeiro, índios, brancos e mulatos pobres. Em Palmares, moravam de 20 a 30 mil habitantes, organizados em povoados chamados de “mocambos” ou “cercas”.
Nos quilombos, toda a produção era de todos e, ao mesmo tempo, de ninguém. A escravidão, entretanto, era mantida. Só quem chegava lá por seus próprios meios estava considerado livre. Se um escravo trouxesse outro para substituí-lo, ganhava a alforria. Por isso, os povoados e engenhos vizinhos eram sempre desfalcados, motivo que levou a muitas tentativas de destruição de Palmares. Em 1677, a derrota de Ganga Zumba e um acordo de paz que previa a mudança de lugar de Palmares desagradou Zumbi.
As consequências disso e o destino de Zumbi integrarão a reportagem de amanhã, no caderno de Local. O projeto Pernambuco, História & Personagens tem o objetivo de trazer o conhecimento sobre a própria história ao povo pernambucano e faz parte das comemorações do bicentenário da Revolução de 1817. Serão 52 matérias, publicadas toda segunda-feira, que o leitor poderá trocar por uma produção encadernada. A coordenação do projeto é do jornalista e escritor Paulo Santos de Oliveira.