O governador Paulo Câmara cancelou agenda em São Paulo e voltou para o Recife ontem à tarde. Ele afirmou que há engajamento em capturar os criminosos e evitar que fatos como esse se repitam. Paulo elogiou a “ação rápida, ágil e corajosa” da PM. Para o governador, é necessária maior fiscalização da Polícia Federal na segurança das empresas. O gestor dividiu a responsabilidade com o governo federal, que, segundo ele, não está conseguindo conter o tráfico de armas. Ele frisou que os assaltantes “agiram com armas contrabandeadas que não existem no Brasil”.  

Paulo enfatizou que a oposição está agindo de maneira equivocada ao incitar comportamentos acirrados de quem é responsável por manter a ordem pública, e acrescentou que o estado vai dar respostas rápidas à população. “Nós vamos inicialmente prender as pessoas que estão provocando isso. Eles fazem parte de grupos organizados que já atuaram em outros estados.”  

Segundo o gestor, a PM vai intensificar as ações nas ruas. “A Polícia Civil está engajada em investigar e prender esses criminosos, e a Polícia Científica vai trabalhar para elucidar esses crimes.” Ele concluiu que não há necessidade de chamar a Força Nacional, contrariando pedido da bancada de oposição. “Não vamos nos omitir de sempre que precisar convocar ajuda federal, mas nesse caso não.”

Na Assembleia, a oposição reiterou críticas e os governistas ressaltaram a ação da Polícia Militar. A base aliada acusou os oposicionistas de torcer para o “quanto pior, melhor”. “Estamos vivendo momentos de tensão. O governador tem tomado medidas equivocadas”, disse o líder oposicionista Sílvio Costa Filho (PRB). Um dos vice-líderes do governo, Ricardo Costa (PMDB) ressaltou que a PM deu resposta imediata à ação.