Diagnóstico precoce e 90% de cura

Publicação: 07/12/2017 03:00

A dona de casa Alessandra Oliveira, de 47 anos, marcou uma consulta no Hospital das Clínicas depois de notar um sinal crescido no rosto. “Há umas semanas percebi um aumento de tamanho e vim logo para investigar. Na primeira análise feita descartaram câncer, mas vou realizar novos exames o e continuar a prevenir passando protetor solar sempre que sair”, diz.

De acordo com a dermatologista Cláudia Ferraz, que coordena a campanha Dezembro Laranja no HC, a doença é provocada pelo crescimento anormal das células da pele. “Existem diferentes tipos de câncer de pele. O mais comum é o não melanoma, podendo ser carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular, que tem maiores percentuais de cura. O outro tipo, melanoma, é mais raro e surge de maneira mais agressiva”, explica. Se descoberto no início, o câncer tem mais de 90% de chance de cura. A recomendação da SBD é que, além do protetor solar, entrem na rotina os equipamentos de proteção individual como chapéus, óculos escuros e roupas que cubram uma maior parte do corpo. O indicado é optar por um fator de proteção solar de, no mínimo, 15, e evitar insolação das 10h às 16h. Entre os sinais que devem ser investigados estão a presença de manchas ou feridas que não cicatrizam, aumentam de tamanho e provocam coceira, crostas, erosões ou sangramento.