CARNAVAL 2018 »
Recife Antigo sem barreiras para a folia
Blocos voltados para deficientes, idosos e pacientes do SUS estão entre as opções no principal polo da capital
Publicação: 03/02/2018 03:00
A alegria, o colorido e o som são os mesmos das agremiações tradicionais do carnaval. Destinados a acabar com o preconceito e a discriminação, parentes e amigos de pessoas com deficiência encontraram nos blocos inclusivos um caminho para a mudança. O grupo de dança e percussão da Unidade de Cuidados Integrais à Saúde Guilherme Abath é um exemplo. Formado por pacientes do SUS, o bloco desfila no Recife Antigo no período pré-carnavalesco. A saída será na quarta-feira (7 de fevereiro), às 15h, da Praça do Arsenal. Trinta percussionistas irão animar os foliões.
O grupo usa a arte o ano inteiro para alcançar a melhoria da qualidade de vida dos integrantes, através de jogos, dinâmicas, construções e reconstruções musicais, consciência corporal e rítmica, e socialização. Além disso, mantém um bloco de percussão fundado em 2006 e já faz parte do calendário festivo da prefeitura. “Temos uma escola de dança e de percussão que funciona três vezes por semana, onde os participantes ensaiam. Os integrantes são pacientes em tratamento contra o diabetes e hipertensão, além de doentes crônicos. No carnaval, o bloco vai para a rua e leva muita alegria a todos os participantes”, conta Vera Macedo, gerente do Guilherme Abath.
Também pensando na inclusão das pessoas, o bloco Eu Quero Pepitar, da Clínica Pepita Duran, que existe há nove anos, promete muita diversão. O maracatu formado por pessoas atendidas pela Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade (Apabb) e o Maracatu Paranambuca (que desfilará com cerca de 100 integrantes sob o comando do mestre Fernando Ribeiro) serão as atrações. Pacientes da clínica e seus familiares vestirão fantasias e adereços para cairem na folia. A festa será neste domingo, às 15h. A concentração acontecerá na Avenida Alfredo Lisboa e o bloco seguirá para o Marco Zero.
“Muitas famílias comentavam que não tinham coragem de sair no carnaval, porque a inclusão e acessibilidade eram pontos pouco valorizados na festa, além das muitas barreiras atitudinais. Juntos, ficamos fortes, somos muitos e corajosos e valorizamos as diferenças”, destaca a fisioterapeuta Pepita. Com o tema “Inclusão? Tô dentro!”, o bloco ganhará as ruas com uma campanha. O valor arrecadado com a venda de camisetas e patrocínio será revertido para o tratamento e a inclusão des pessoas com deficiência no tratamento de equoterapia (terapia com cavalo).
Outro grupo que estará no carnaval é o Inclusão Cia de Dança, companhia profissional de frevo formada por pessoas com deficiência. O professor Wellington Fidélis está à frente das turmas inclusivas da Escola de Frevo do Recife. “Dou aulas de frevo a 12 crianças deficientes. Sempre estimulo a participação delas em concursos de passistas e de rei e rainha do carnaval. Precisam de mais atenção e dedicação para aprender. São criativos e amorosos. Quero que a sociedade enxergue elas artisticamente e o carnaval é uma vitrine para mostrar esses talentos”, diz Wellington. Os dias das apresentações ainda não foram divulgados.
Onde brincar:
Dia 3
Carnaval do Projeto Praia sem Barreiras
Horário: das 8h às 13h
Praia de Boa Viagem
Dia 4
Bloco Eu Quero Pepitar
Horário: a partir das 15h
Avenida Alfredo Lisboa - Recife Antigo
Dia 7
Grupo de Dança e Percussão
Guilherme Abath
Horário: a partir das 15h
Praça do Arsenal - Recife Antigo
Camarote da Acessibilidade do Galo da Madrugada
Horário: Dia 10, a partir das 7h
Avenida Sul - São José
Camarote da Acessibilidade em Olinda
Dias: 10 a 13 de fevereiro
Horário: das 9h às 16h
Praça do Carmo - Carmo
Serviço
O grupo usa a arte o ano inteiro para alcançar a melhoria da qualidade de vida dos integrantes, através de jogos, dinâmicas, construções e reconstruções musicais, consciência corporal e rítmica, e socialização. Além disso, mantém um bloco de percussão fundado em 2006 e já faz parte do calendário festivo da prefeitura. “Temos uma escola de dança e de percussão que funciona três vezes por semana, onde os participantes ensaiam. Os integrantes são pacientes em tratamento contra o diabetes e hipertensão, além de doentes crônicos. No carnaval, o bloco vai para a rua e leva muita alegria a todos os participantes”, conta Vera Macedo, gerente do Guilherme Abath.
Também pensando na inclusão das pessoas, o bloco Eu Quero Pepitar, da Clínica Pepita Duran, que existe há nove anos, promete muita diversão. O maracatu formado por pessoas atendidas pela Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade (Apabb) e o Maracatu Paranambuca (que desfilará com cerca de 100 integrantes sob o comando do mestre Fernando Ribeiro) serão as atrações. Pacientes da clínica e seus familiares vestirão fantasias e adereços para cairem na folia. A festa será neste domingo, às 15h. A concentração acontecerá na Avenida Alfredo Lisboa e o bloco seguirá para o Marco Zero.
“Muitas famílias comentavam que não tinham coragem de sair no carnaval, porque a inclusão e acessibilidade eram pontos pouco valorizados na festa, além das muitas barreiras atitudinais. Juntos, ficamos fortes, somos muitos e corajosos e valorizamos as diferenças”, destaca a fisioterapeuta Pepita. Com o tema “Inclusão? Tô dentro!”, o bloco ganhará as ruas com uma campanha. O valor arrecadado com a venda de camisetas e patrocínio será revertido para o tratamento e a inclusão des pessoas com deficiência no tratamento de equoterapia (terapia com cavalo).
Outro grupo que estará no carnaval é o Inclusão Cia de Dança, companhia profissional de frevo formada por pessoas com deficiência. O professor Wellington Fidélis está à frente das turmas inclusivas da Escola de Frevo do Recife. “Dou aulas de frevo a 12 crianças deficientes. Sempre estimulo a participação delas em concursos de passistas e de rei e rainha do carnaval. Precisam de mais atenção e dedicação para aprender. São criativos e amorosos. Quero que a sociedade enxergue elas artisticamente e o carnaval é uma vitrine para mostrar esses talentos”, diz Wellington. Os dias das apresentações ainda não foram divulgados.
Onde brincar:
Dia 3
Carnaval do Projeto Praia sem Barreiras
Horário: das 8h às 13h
Praia de Boa Viagem
Dia 4
Bloco Eu Quero Pepitar
Horário: a partir das 15h
Avenida Alfredo Lisboa - Recife Antigo
Dia 7
Grupo de Dança e Percussão
Guilherme Abath
Horário: a partir das 15h
Praça do Arsenal - Recife Antigo
Camarote da Acessibilidade do Galo da Madrugada
Horário: Dia 10, a partir das 7h
Avenida Sul - São José
Camarote da Acessibilidade em Olinda
Dias: 10 a 13 de fevereiro
Horário: das 9h às 16h
Praça do Carmo - Carmo
Serviço
- PE Conduz estará com duas vans saindo do estacionamento da PCR para a Praça do Arsenal
- Expresso Folia com 53 ônibus acessíveis para o Galo da Madrugada e os outros dias de carnaval
- Programação em braile no Aeroporto do Recife, no TIP, e na Central de Informação Turística da Praça do Arsenal
- Cardápio em braile nos restaurantes e lanchonetes da Arena Gastronômica, no Recife Antigo