Publicação: 24/08/2018 03:00
A história da Casa de Banhos foi contada nas páginas do Diario de Pernambuco. Quando o balneário foi inaugurado, o jornal já tinha mais de 50 anos de história. No dia 7 de setembro de 1880, foi publicada a notícia de que estava perto de os recifenses aproveitarem banhos salgados, livre dos “peixes daninhos”, em uma estrutura moderna. “Todas as bacias devem ser circuladas por balaustradas de ferro, de modo a oferecer pontos de apoio aos banhistas e assim preservá-los de queda. Do lado interno do recife vai ser preparada uma bacia de natação, sendo o seu espaço circulado por alto gradil de ferro”, dizia o texto.
Na edição de 2 de julho de 1924, o Diario publicou, na seção Factos Diversos, uma notícia sobre o incêndio que destruiu a Casa de Banhos. O texto informava que os sinos das igrejas alertaram que o fogo começou por volta das 13h. Curiosos foram ao Cais de Santa Rita para ver as chamas que, com o vento forte que soprava no momento, destruíram o estabelecimento de madeira.
Vinte e um bombeiros foram acionados e usaram mangueiras com 200 metros de comprimento cada. O fogo só foi extinto às 16h30. “A Casa de Banhos foi inteiramente destruída pelo fogo, ficando somente de pé uma sala coberta de telha”, informou o jornal.
Uma década depois, em 18 de janeiro de 1935, foi veiculada nas páginas do Diario uma matéria sobre a decadência do estabelecimento. “A Casa de Banhos, como todas as coisas, conheceu a sua época de esplendor. Foi há muitos anos passados, tempo em que o dinheiro não andava escasso no bolso dos pernambucanos. Possuía instalações magníficas que justificavam perfeitamente o nome que lhe davam de balneário elegante.”
De acordo com o texto, depois do incêndio, ao contrário do que se esperava, a Casa de Banhos não foi reconstruída. “Os banhistas, já agora esquecidos das horas de alegria que em outros tempos lá experimentaram, corriam para as praias durante o verão. Reconstruir a Casa de Banhos seria um negócio arriscado. A reconstrução iria custar uma fortuna e os resultados talvez não correspondessem ao dinheiro despendido.”
Na edição de 2 de julho de 1924, o Diario publicou, na seção Factos Diversos, uma notícia sobre o incêndio que destruiu a Casa de Banhos. O texto informava que os sinos das igrejas alertaram que o fogo começou por volta das 13h. Curiosos foram ao Cais de Santa Rita para ver as chamas que, com o vento forte que soprava no momento, destruíram o estabelecimento de madeira.
Vinte e um bombeiros foram acionados e usaram mangueiras com 200 metros de comprimento cada. O fogo só foi extinto às 16h30. “A Casa de Banhos foi inteiramente destruída pelo fogo, ficando somente de pé uma sala coberta de telha”, informou o jornal.
Uma década depois, em 18 de janeiro de 1935, foi veiculada nas páginas do Diario uma matéria sobre a decadência do estabelecimento. “A Casa de Banhos, como todas as coisas, conheceu a sua época de esplendor. Foi há muitos anos passados, tempo em que o dinheiro não andava escasso no bolso dos pernambucanos. Possuía instalações magníficas que justificavam perfeitamente o nome que lhe davam de balneário elegante.”
De acordo com o texto, depois do incêndio, ao contrário do que se esperava, a Casa de Banhos não foi reconstruída. “Os banhistas, já agora esquecidos das horas de alegria que em outros tempos lá experimentaram, corriam para as praias durante o verão. Reconstruir a Casa de Banhos seria um negócio arriscado. A reconstrução iria custar uma fortuna e os resultados talvez não correspondessem ao dinheiro despendido.”