Publicação: 04/02/2019 03:00
A Escola Pernambucana de Circo teve início a partir da parceria entre um artista circense e um professor. Bóris Trindade Júnior, o Borica, conta que a ideia de montar uma escola de circo surgiu quando ele voltou de uma temporada de estudos em São Paulo, na Escola de Teatro Macunaíma e no Circo Escola Picadeiro. “Não achava justo que esta gama de formação ficasse apenas para mim”, contou. Após conhecer o professor Zezo Oliveira durante um seminário no Centro de Educação Comunitária e Social do Nordeste (Cecosne), o sonho começou a virar realidade. A razão social da nova empreitada foi sugerida por ninguém menos do que Ariano Suassuna: Grande Circo Arraial. O nome fantasia e pelo qual o empreendimento ganhou fama, Escola Pernambucana de Circo, veio do próprio Borica. “Aquela árvore germinou e deu frutos. São 23 anos de labuta, trabalho e perseverança”, ressalta. Borica continua circense e é também arte-educador e produtor.
Zezo Oliveira é professor, ator e produtor cultural, pesquisador, e parceiro de Borica na criação da EPC. “Sempre quisemos trabalhar algo mais profundo do ponto de vista da pedagogia trabalhando o circo como elemento de inclusão social”, revelou. Foi na Torre Malakoff onde aconteceram as primeiras aulas. Antes da sede na Macaxeira, as atividades também chegaram a acontecer na Associação dos Moradores do Burity.
“Víamos as crianças pedindo esmolas, engraxando sapatos, cuidado de carros e, ao mesmo tempo, aquele espaço livre ao lado delas. Então, em um primeiro momento, esta questão social foi a mais forte”, conta Zezo. A partir daí, foi montada uma equipe com profissionais de psicologia e assistência social que desenvolveram um processo pedagógico baseado no perfil de Paulo Freire. O conceito de Circo Social, cujo termo foi cunhado no Rio de Janeiro, viria depois, estruturado a partir de uma articulação com uma rede formada pela EPC e outras instituições.
A EPC integra a Rede Circo do Mundo/Brasil, parceira do Cirque du Soleil, que reúne 22 instituições de quatro regiões brasileiras e têm como perspectiva o trabalho educativo, o exercício da cidadania e resgate das raízes culturais. A Escola é, também, um dos quatro Centros de Referência em Formação de Educadores de Circo Social da Rede Circo do Mundo Brasil, no país.
Zezo Oliveira é professor, ator e produtor cultural, pesquisador, e parceiro de Borica na criação da EPC. “Sempre quisemos trabalhar algo mais profundo do ponto de vista da pedagogia trabalhando o circo como elemento de inclusão social”, revelou. Foi na Torre Malakoff onde aconteceram as primeiras aulas. Antes da sede na Macaxeira, as atividades também chegaram a acontecer na Associação dos Moradores do Burity.
“Víamos as crianças pedindo esmolas, engraxando sapatos, cuidado de carros e, ao mesmo tempo, aquele espaço livre ao lado delas. Então, em um primeiro momento, esta questão social foi a mais forte”, conta Zezo. A partir daí, foi montada uma equipe com profissionais de psicologia e assistência social que desenvolveram um processo pedagógico baseado no perfil de Paulo Freire. O conceito de Circo Social, cujo termo foi cunhado no Rio de Janeiro, viria depois, estruturado a partir de uma articulação com uma rede formada pela EPC e outras instituições.
A EPC integra a Rede Circo do Mundo/Brasil, parceira do Cirque du Soleil, que reúne 22 instituições de quatro regiões brasileiras e têm como perspectiva o trabalho educativo, o exercício da cidadania e resgate das raízes culturais. A Escola é, também, um dos quatro Centros de Referência em Formação de Educadores de Circo Social da Rede Circo do Mundo Brasil, no país.
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Os 23 anos da Escola Pernambucana de Circo