Carregar bonecos no carnaval sempre foi uma responsabilidade gigante. Esses símbolos ganharam as ladeiras de Olinda com o Homem da Meia-Noite, na década de 1930, e se tornaram elementos fundamentais no imaginário carnavalesco. Conhecido como Mago Bonequeiro, o olindense Carlos Alberto tem 33 anos e se apaixonou desde criança pelos grandalhões.

“Lembro que vi meu primeiro boneco gigante aos quatro anos. Pedi um para meus pais e meus irmãos. Eles faziam de caixote ou de lata de tinta e eu adorava”, explicOU. O Mago carregou seu primeiro boneco de verdade aos 10 anos. A paixão só aumentou. JCarlos trabalha o ano inteiro como operador de máquinas industriais e durante o carnaval fazia sua renda extra carregando bonecos. Neste período sem folia, tem participado de alguns eventos privados, como casamentos. “Viver sem carnaval é triste”, disse.