Publicação: 07/09/2022 06:05
No Bairro do Recife, a Rua Vigário Tenório. Em Parnamirim, Padre Roma, e em Santo Amaro, Frei Miguelinho. Os logradouros apontam para aquela que ficou conhecida como a Revolução Pernambucana ou Revolução dos Padres. Os três clérigos foram executados a mando do governo de dom João VI, apontando que, ao se refletir sobre a construção da Independência do Brasil, a “verdade” de que foi movimento sem violência cai por terra.
“A Independência do Brasil não foi uma independência pacífica, o que é um mito”, pontua o historiador George Cabral. Vigário Tenório, Padre Roma e Frei Miguelinho foram três dos 14 revoltosos de 1817 a serem executados. Algumas das execuções foram de maneira cruel. Por trás dos gestos, a Coroa dizia que a morte seria o destino de quem ousasse contrariá-la.
Padre Roma foi preso e fuzilado ao desembarcar em Salvador (BA), o mesmo destino que teve Frei Miguelinho, também na capital baiana. Enforcado, Vigário Tenório teve o corpo decepado e arrastado pelas ruas do Recife. Assim como Vigário Tenório, também foram enforcados, na capital pernambucana, José de Barros Lima, o conhecido Leão Coroado, e Domingos Teotônio Jorge.
Na conta da violência, os pesquisadores estimam que cerca de três centenas de participantes do movimento morreram nos confrontos armados e outros cem foram degredados por ordem do governo imperial. Por trás de tais fatos também estava o general português Luís do Rego Barreto. As forças lusas, com um número estimado de oito mil homens, entraram no interior pernambucano com apoio do governo da Bahia e obtiveram o controle da província em 20 de maio de 1817, portanto 75 dias após a declaração da independência de Pernambuco.
“A Independência do Brasil não foi uma independência pacífica, o que é um mito”, pontua o historiador George Cabral. Vigário Tenório, Padre Roma e Frei Miguelinho foram três dos 14 revoltosos de 1817 a serem executados. Algumas das execuções foram de maneira cruel. Por trás dos gestos, a Coroa dizia que a morte seria o destino de quem ousasse contrariá-la.
Padre Roma foi preso e fuzilado ao desembarcar em Salvador (BA), o mesmo destino que teve Frei Miguelinho, também na capital baiana. Enforcado, Vigário Tenório teve o corpo decepado e arrastado pelas ruas do Recife. Assim como Vigário Tenório, também foram enforcados, na capital pernambucana, José de Barros Lima, o conhecido Leão Coroado, e Domingos Teotônio Jorge.
Na conta da violência, os pesquisadores estimam que cerca de três centenas de participantes do movimento morreram nos confrontos armados e outros cem foram degredados por ordem do governo imperial. Por trás de tais fatos também estava o general português Luís do Rego Barreto. As forças lusas, com um número estimado de oito mil homens, entraram no interior pernambucano com apoio do governo da Bahia e obtiveram o controle da província em 20 de maio de 1817, portanto 75 dias após a declaração da independência de Pernambuco.
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