A produção da sopa segue padrões rigorosos. Recolhido o excedente não comercializado, o material é higienizado e passa por nova seleção. Nela, as partes impróprias para consumo são descartadas e encaminhadas para uma fábrica de adubo, também localizada no centro de abastecimento. São necessários ao menos 15 tipos de hortícolas para preparar o mix utilizado como base para a sopa.

Após a separação, uma sopa concentrada é produzida dentro de outra fábrica do Ceasa, que funciona por cerca de 10 horas por dia. A comida é formulada com 65% de sólidos, que incluem hortícolas, proteína animal, condimento, sais, tempero, arroz e macarrão, e outros 35% de líquidos, com a adoção de caldos de carne de galinha.

Além do benefício social para quem receber o alimento, a produção da sopa promove emprego e renda dentro do centro. Atualmente, cerca de 11 pessoas trabalham de forma direta na coleta do material utilizado no alimento e na produção em si.

“Todo dia temos um carro que circula pelo Ceasa e faz a coleta junto aos permissionários. Em seguida, as outras etapas de preparação são realizadas até finalizarmos com a distribuição, que fica ao encargo dos nossos parceiros”, concluiu Domingos.