Virgínia, a casamenteira do arquipélago
O que começou com um presente a uma amiga tornou-se um novo negócio para a recifense, de 29 anos, com agenda até 2024
Marcelo Cavalcante
Especial para o DIARIO
Publicação: 24/01/2023 02:00
Virgínia Anghinoni nasceu no Recife, mas só conheceu a Ilha de Fernando de Noronha já adulta, aos 29 anos. Foi em um dos vários passeios que participou e curtiu o arquipélago que conheceu o paulista Rafael Robles, na época era coordenador do Projeto Tamar. Namoraram, casaram e tiveram Maria Clara Robles, hoje com oito anos. A nova vida construída em Noronha reforçou laço entre eles e, claro, outras famílias. Mas Virgínia deu um passo adiante. Além de ser empresária, produtora cultural, apresentadora de eventos e de um programa de rádio, ela também passou a fortalecer laços de casais que querem celebrar o amor. Virgínia virou oficialmente a "casamenteira" na Ilha.
O desejo de realizar casamentos surgiu em uma conversa informal com um amigo. Ganhou motivação, passou a pesquisar sobre o assunto até chegar no Ministério Ecumênico Universal, de São Paulo, formando-se uma celebrante. “Na ilha, já existem celebrantes que atuam em cerimônias sociais. Resolvi, então, buscar as duas formações, tanto da celebração social, quanto a religiosa com efeito civil, que até então não existia em Fernando de Noronha”, afirmou Virgínia.
A formação de Virgínia aconteceu quase que paralelamente ao crescimento e consolidação da Universidade do Celebrante em São Paulo. A mentora e proprietária da instituição, Vera Bernini, revela que começou a celebrar casamentos graças aos convites dos amigos. Em 2011, fez, ao lado do marido Geraldo Bernini, a primeira celebração. O sucesso foi enorme e os convites para outros eventos foram acontecendo. Resolveu, então, profissionalizar-se, ministrando palestras e cursos.
Em 2015, atingiu a média de 100 cerimônias por ano. a universidade cresceu e forma ministros aptos para cerimônia de casamento religiosos com efeito civil, seguindo a Lei Federal de Registros 6.015/73. “Geralmente, o celebrante é contratado com um ou dois anos antes do casamento, pois é o tempo ideal para fazer uma preparação, uma pesquisa profunda sobre a vida do casal”, explica Vera.
SONHO
Ao final do curso, Virgínia buscou uma possibilidade para tornar real o sonho de uma celebração. E foi algo inesquecível. "Duas mulheres iriam se casar, e uma delas era amiga minha de trabalho. Eu tive a ideia de presenteá-la com minha celebração. Conversamos bastante, trocamos ideia e assim fomos para o altar. Foi uma alegria muito grande", afirmou.
"Eu sempre quis celebrar casamentos. E fico muito feliz quando estou em reunião com os noivos. Aprendo diariamente com eles, me emociono e me encanto com cada 'sim'", completou. A partir daí, Virgínia não parou mais. A média é de 60 cerimônias por ano. "Podemos casar na praia, no campo, na cachoeira, na pousada, sob sol ou chuva.. O que importa é transformar o sonho do casal em realidade", explicou.
HISTÓRIA DO CASAL
A cerimônia dura em média 40 minutos. Virgínia transforma o casamento em algo leve, descontraído, com sorriso no rosto do casal e também dos convidados. "Uma das responsabilidades do casal é entender que o celebrante não vai chegar ao evento e ler uma história. A gente vai contar a história do casal, os momentos mais mágicos, de uma forma diferente, pois iremos selar, naquele momento mágico, a união entre eles. Mas para isso, durante a preparação do casamento, é fundamental que os noivos e noivas respondam um questionário sobre a vida deles. Cada detalhe da vida é importante para a cerimônia.”
Vrgínia segue feliz com os casamentos que realiza e com as vidas que une. A procura por celebrações permanece alta. “Para ter ideia, eu tenho datas fechadas, com contratos assinados, para o ano todo. E já tenho datas confirmadas para 2024”, disse. Mas independentemente de qualquer momento, Virgínia destacou que o casal precisa de algo muito importante para pensaer em um casamento: respeitar a celebração, seja ela social ou religiosa com efeito civil. “Nossa missão é unir. E trabalho muito para essa conscientização e que o amor envolva os familiares e amigos", revelou.
O desejo de realizar casamentos surgiu em uma conversa informal com um amigo. Ganhou motivação, passou a pesquisar sobre o assunto até chegar no Ministério Ecumênico Universal, de São Paulo, formando-se uma celebrante. “Na ilha, já existem celebrantes que atuam em cerimônias sociais. Resolvi, então, buscar as duas formações, tanto da celebração social, quanto a religiosa com efeito civil, que até então não existia em Fernando de Noronha”, afirmou Virgínia.
A formação de Virgínia aconteceu quase que paralelamente ao crescimento e consolidação da Universidade do Celebrante em São Paulo. A mentora e proprietária da instituição, Vera Bernini, revela que começou a celebrar casamentos graças aos convites dos amigos. Em 2011, fez, ao lado do marido Geraldo Bernini, a primeira celebração. O sucesso foi enorme e os convites para outros eventos foram acontecendo. Resolveu, então, profissionalizar-se, ministrando palestras e cursos.
Em 2015, atingiu a média de 100 cerimônias por ano. a universidade cresceu e forma ministros aptos para cerimônia de casamento religiosos com efeito civil, seguindo a Lei Federal de Registros 6.015/73. “Geralmente, o celebrante é contratado com um ou dois anos antes do casamento, pois é o tempo ideal para fazer uma preparação, uma pesquisa profunda sobre a vida do casal”, explica Vera.
SONHO
Ao final do curso, Virgínia buscou uma possibilidade para tornar real o sonho de uma celebração. E foi algo inesquecível. "Duas mulheres iriam se casar, e uma delas era amiga minha de trabalho. Eu tive a ideia de presenteá-la com minha celebração. Conversamos bastante, trocamos ideia e assim fomos para o altar. Foi uma alegria muito grande", afirmou.
"Eu sempre quis celebrar casamentos. E fico muito feliz quando estou em reunião com os noivos. Aprendo diariamente com eles, me emociono e me encanto com cada 'sim'", completou. A partir daí, Virgínia não parou mais. A média é de 60 cerimônias por ano. "Podemos casar na praia, no campo, na cachoeira, na pousada, sob sol ou chuva.. O que importa é transformar o sonho do casal em realidade", explicou.
HISTÓRIA DO CASAL
A cerimônia dura em média 40 minutos. Virgínia transforma o casamento em algo leve, descontraído, com sorriso no rosto do casal e também dos convidados. "Uma das responsabilidades do casal é entender que o celebrante não vai chegar ao evento e ler uma história. A gente vai contar a história do casal, os momentos mais mágicos, de uma forma diferente, pois iremos selar, naquele momento mágico, a união entre eles. Mas para isso, durante a preparação do casamento, é fundamental que os noivos e noivas respondam um questionário sobre a vida deles. Cada detalhe da vida é importante para a cerimônia.”
Vrgínia segue feliz com os casamentos que realiza e com as vidas que une. A procura por celebrações permanece alta. “Para ter ideia, eu tenho datas fechadas, com contratos assinados, para o ano todo. E já tenho datas confirmadas para 2024”, disse. Mas independentemente de qualquer momento, Virgínia destacou que o casal precisa de algo muito importante para pensaer em um casamento: respeitar a celebração, seja ela social ou religiosa com efeito civil. “Nossa missão é unir. E trabalho muito para essa conscientização e que o amor envolva os familiares e amigos", revelou.