Cuidados paliativos: o que são e como funcionam?
Melhorar a qualidade de vida do paciente com doença ameaçadora de vida é um princípio da abordagem. Atenção deve ser feita logo no diagnóstico
Marina Costa %u2013 Estúdio DP
Publicação: 26/04/2023 06:30
Controle de sintomas, reafirmação da vida e morte como processos naturais e um sistema de suporte para melhorar a qualidade de vida do paciente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses são alguns dos princípios dos cuidados paliativos, um modelo de assistência prestado por uma equipe multidisciplinar para atender pacientes com doenças ameaçadoras de vida, doenças na fase inicial e em estágio terminal, progressivas, agudas ou crônicas. Mas quando a abordagem pode ser oferecida e como ela funciona?
De acordo com o professor de cuidados paliativos e coordenador do Serviço CentroFace do Hospital Jayme da Fonte, Josimário Silva, um plano antecipado dos cuidados deve ser apresentado junto ao diagnóstico da doença. “Quanto mais precoce a abordagem, melhores são as condições de oferecer uma assistência para promover uma melhor qualidade de vida ao paciente e suporte para a família. Esse cuidado deve ser apresentado e discutido com o paciente e a família o mais rápido possível, pois em uma fase avançada da doença, o paciente pode estar debilitado e recebendo um tratamento fútil”, explica o médico.
Na fase inicial, os cuidados paliativos devem atuar juntos aos tratamentos modificadores da doença, porém, com a evolução, passam a ocupar um espaço maior no tratamento. Já na fase de terminalidade de vida, esse tipo de abordagem é fundamental para o controle de sintomas que causam o sofrimento ao paciente. A assistência oferece os suportes: clínicos, para controle de sintomas; espiritual; social, com reuniões familiares; e emocional, com apoio psicológico e ajuda no processo de entendimento com o luto.
“Um diagnóstico de uma doença sem cura é muito impactante na vida de qualquer pessoa. É fundamental ter na equipe um profissional de psicologia para falar sobre o sofrimento que afeta diretamente o paciente e sua família. O acolhimento, uma atitude empática, uma comunicação afetiva e efetiva, o respeito ao tempo do paciente de processar toda essa nova condição, ajuda ao paciente e a família na aceitação e a enfrentar seus medos e o desconhecido”, conta o especialista.
Existem quatro cenários para receber o modelo de assistência: domiciliar, hospitalar, ambulatorial e hospice. O cuidado paliativo em domicílio é opção para pacientes com sintomas sob controle, que precisam de acompanhamento do cuidador e supervisão profissional, sem necessidades específicas de unidades hospitalares para procedimentos especializados. Nos hospitais, com uma estrutura multidisciplinar para os casos de multicomorbidades, existe um rígido controle dos sintomas, além de permitir que os pacientes e familiares recebam todo o suporte de assistência. Em ambulatórios, o tratamento visa o controle dos sintomas e fornece informações sobre a evolução da doença para os pacientes, assim como uma melhora na qualidade de vida. No hospice, um ambiente semelhante ao lar, o paciente conta com a assistência de uma equipe multiprofissional 24 horas e poderá receber visitas de familiares sem horários fixos e limitação de tempo.
“Dar uma notícia de um diagnóstico de doença, principalmente se for uma doença que não tem cura, sempre é difícil. Essa comunicação deve ser processual e progressiva, dando o tempo para que as informações possam ser compreendidas e para as dúvidas que vão surgir sobre o tratamento e o planejamento de cuidados paliativos. Deve haver por parte do profissional uma atenção especial para com o paciente e a família”, finaliza Silva.
Para o diagnóstico de doenças ameaçadoras de vida e o melhor tratamento, o paciente deve procurar centros especializados, como o Hospital Jayme da Fonte. Em Recife, o Serviço de Assistência Domiciliar é oferecido por hospitais da rede pública de saúde, assim como instituição privadas especializadas em Home Care.
De acordo com o professor de cuidados paliativos e coordenador do Serviço CentroFace do Hospital Jayme da Fonte, Josimário Silva, um plano antecipado dos cuidados deve ser apresentado junto ao diagnóstico da doença. “Quanto mais precoce a abordagem, melhores são as condições de oferecer uma assistência para promover uma melhor qualidade de vida ao paciente e suporte para a família. Esse cuidado deve ser apresentado e discutido com o paciente e a família o mais rápido possível, pois em uma fase avançada da doença, o paciente pode estar debilitado e recebendo um tratamento fútil”, explica o médico.
Na fase inicial, os cuidados paliativos devem atuar juntos aos tratamentos modificadores da doença, porém, com a evolução, passam a ocupar um espaço maior no tratamento. Já na fase de terminalidade de vida, esse tipo de abordagem é fundamental para o controle de sintomas que causam o sofrimento ao paciente. A assistência oferece os suportes: clínicos, para controle de sintomas; espiritual; social, com reuniões familiares; e emocional, com apoio psicológico e ajuda no processo de entendimento com o luto.
“Um diagnóstico de uma doença sem cura é muito impactante na vida de qualquer pessoa. É fundamental ter na equipe um profissional de psicologia para falar sobre o sofrimento que afeta diretamente o paciente e sua família. O acolhimento, uma atitude empática, uma comunicação afetiva e efetiva, o respeito ao tempo do paciente de processar toda essa nova condição, ajuda ao paciente e a família na aceitação e a enfrentar seus medos e o desconhecido”, conta o especialista.
Existem quatro cenários para receber o modelo de assistência: domiciliar, hospitalar, ambulatorial e hospice. O cuidado paliativo em domicílio é opção para pacientes com sintomas sob controle, que precisam de acompanhamento do cuidador e supervisão profissional, sem necessidades específicas de unidades hospitalares para procedimentos especializados. Nos hospitais, com uma estrutura multidisciplinar para os casos de multicomorbidades, existe um rígido controle dos sintomas, além de permitir que os pacientes e familiares recebam todo o suporte de assistência. Em ambulatórios, o tratamento visa o controle dos sintomas e fornece informações sobre a evolução da doença para os pacientes, assim como uma melhora na qualidade de vida. No hospice, um ambiente semelhante ao lar, o paciente conta com a assistência de uma equipe multiprofissional 24 horas e poderá receber visitas de familiares sem horários fixos e limitação de tempo.
“Dar uma notícia de um diagnóstico de doença, principalmente se for uma doença que não tem cura, sempre é difícil. Essa comunicação deve ser processual e progressiva, dando o tempo para que as informações possam ser compreendidas e para as dúvidas que vão surgir sobre o tratamento e o planejamento de cuidados paliativos. Deve haver por parte do profissional uma atenção especial para com o paciente e a família”, finaliza Silva.
Para o diagnóstico de doenças ameaçadoras de vida e o melhor tratamento, o paciente deve procurar centros especializados, como o Hospital Jayme da Fonte. Em Recife, o Serviço de Assistência Domiciliar é oferecido por hospitais da rede pública de saúde, assim como instituição privadas especializadas em Home Care.