O adeus a Manoel Bione, fundador do Papa-Figo
Internado há 12 dias na UTI de um hospital do Recife com quadro de hemorragia no esôfago, ele morreu na tarde de sábado após parada cardíaca
Publicação: 18/03/2024 03:00
Morreu, na tarde de sábado (16), o médico psiquiatra, jornalista e fundador do jornal Papa-Figo, Manoel Bione.
Ele estava internado há 12 dias na UTI de um hospital do Recife em consequência de uma hemorragia no esôfago. Na tarde do sábado, sofreu uma parada cardíaca. O fundador do jornal iria fazer 73 anos no dia 9 de maio.
O velório foi realizado ontem, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista.
Bione deixa a esposa Clélia Barqueta e três filhos, Leon de Amorim Bione, Lucas de Amorim Bione e Lara Barqueta Bione.
Natural de Vicência, morou em Timbaúba durante a infância e adolescência. Aos 15 anos, mudou-se para o Recife com a família.
O jornalista, escritor e pesquisador José Teles falou um pouco sobre a trajetória e convivência com Bione.
“Na época da ditadura militar o cartum teve um papel importante. Aqui no Recife surgiu um grupo bem atuante de cartunistas em 1974 e Bione era um deles. Aí por volta de 1976 ou 1977, houve um primeiro papa-figo uma página grande de jornal só de cartunista, acho que era encartado no Jornal da Cidade, um tabloide semanal. Este papa-figo depois virou também um tabloide, mas só teve um número. Em 1980, comecei a publicar uns textos no folhetim humorista, jornalzinho de Lailson que era um folhetim Humorial. Foi quando conheci Bione. Em agosto de 1984 a gente lançou o papa-figo que fez muito sucesso. Ele tinha um humor ferino totalmente sem autocensura e iconoclasta. Um cara sempre de bem com a vida”, disse o escritor.
Como jornalista, teve vários trabalhos publicados, como textos e ilustrações em jornais e revistas de todo o Brasil. Entre eles, Jornal da Semana, Jornal da Cidade, Jornal do Commercio e Diario de Pernambuco, no Recife; Pasquim, Pasquim 21 e Revista Bundas, no Rio de Janeiro; e Mad, em São Paulo.
Foi fundador, editor, redator e office-boy do jornal Papa-Figo, lançado em 1984. Seu slogan era “Não recebo dinheiro de ninguém para poder falar mal de todo mundo”.
Ele estava internado há 12 dias na UTI de um hospital do Recife em consequência de uma hemorragia no esôfago. Na tarde do sábado, sofreu uma parada cardíaca. O fundador do jornal iria fazer 73 anos no dia 9 de maio.
O velório foi realizado ontem, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista.
Bione deixa a esposa Clélia Barqueta e três filhos, Leon de Amorim Bione, Lucas de Amorim Bione e Lara Barqueta Bione.
Natural de Vicência, morou em Timbaúba durante a infância e adolescência. Aos 15 anos, mudou-se para o Recife com a família.
O jornalista, escritor e pesquisador José Teles falou um pouco sobre a trajetória e convivência com Bione.
“Na época da ditadura militar o cartum teve um papel importante. Aqui no Recife surgiu um grupo bem atuante de cartunistas em 1974 e Bione era um deles. Aí por volta de 1976 ou 1977, houve um primeiro papa-figo uma página grande de jornal só de cartunista, acho que era encartado no Jornal da Cidade, um tabloide semanal. Este papa-figo depois virou também um tabloide, mas só teve um número. Em 1980, comecei a publicar uns textos no folhetim humorista, jornalzinho de Lailson que era um folhetim Humorial. Foi quando conheci Bione. Em agosto de 1984 a gente lançou o papa-figo que fez muito sucesso. Ele tinha um humor ferino totalmente sem autocensura e iconoclasta. Um cara sempre de bem com a vida”, disse o escritor.
Como jornalista, teve vários trabalhos publicados, como textos e ilustrações em jornais e revistas de todo o Brasil. Entre eles, Jornal da Semana, Jornal da Cidade, Jornal do Commercio e Diario de Pernambuco, no Recife; Pasquim, Pasquim 21 e Revista Bundas, no Rio de Janeiro; e Mad, em São Paulo.
Foi fundador, editor, redator e office-boy do jornal Papa-Figo, lançado em 1984. Seu slogan era “Não recebo dinheiro de ninguém para poder falar mal de todo mundo”.