Pista irregular de aeromodelos é interditada
Estrutura foi descoberta durante investigação da Polícia Civil sobre possíveis crimes ambientais, no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife
Publicação: 10/07/2024 03:00
O dono da pista irregular de voos para aeromodelos, descoberta em uma área de proteção ambiental na Zona Norte do Recife, vai responder administrativamente por cinco infrações, segundo a Prefeitura do Recife. A descoberta da estrutura aconteceu durante a Operação Licet Semita, que investigou a denúncia de danos ambientais na Guabiraba e aconteceu no dia 29 de junho e teve os detalhes repassados ontem, durante uma entrevista coletiva concedida por delegados responsáveis pelas apurações.
O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Oscar Barreto, disse que o proprietário do local já foi autuado. “Segundo o decreto 30.324/2017, ele está inserido em cinco crimes ambientais. No artigo 4, 6, 7. Ele já foi autuado e também já apresentou defesa para a Secretaria do Meio Ambiente”. A pista foi interditada até ser licenciada oficialmente.
Segundo a Prefeitura do Recife, o empresário Bruno Ferraz Teixeira responderá pelas seguintes infrações: Lançamento de efluente sanitário e/ou águas servidas sem tratamento, movimentação de terra, descarte irregular de resíduos sólidos ou rejeitos, erradicação de árvores, danos ou lesão por poda de árvores.
ESTRUTURA
Ainda conforme a Polícia Civil, a pista de pouso tem 187 metros de comprimento e 17 metros de largura. “Essa pista foi construída porque o antigo Aeroclube foi extinto, que ficava ali onde hoje fica o Compaz Lêda Alves, no bairro do Pina. Então, proprietários de pequenos aviões e aeromodelistas, pessoas que pilotam remotamente aeronaves de pequeno porte, começaram a cogitar uma área no Recife, de uma pista para substituir o Aeroclube. Em 2013, iniciaram a construção da pista na Guabiraba. Nós ouvimos sete aeromodelistas que estavam no dia da operação no local, e eles falaram que nunca tiveram conhecimento de pouso de aeronaves tripuladas”, afirmou o delegado Ademar Cândido, da Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (Depoma).
Sobre o funcionamento da pista para aeromodelos, a Polícia afirmou que caberá à Agência Nacional de Aviação (ANAC) fazer essa análise. Isso é preciso, uma vez que a estrutura foi montada numa área que fica a menos de 30 quilômetros do Aeroporto Internacional do Recife/ Gilberto Freyre/Guarrapes, na Imbiribeira, na Zona Sul. Essa proximidade com o terminal internacional põe em risco as decolagens e pousos de aeronaves comerciais.
O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Oscar Barreto, disse que o proprietário do local já foi autuado. “Segundo o decreto 30.324/2017, ele está inserido em cinco crimes ambientais. No artigo 4, 6, 7. Ele já foi autuado e também já apresentou defesa para a Secretaria do Meio Ambiente”. A pista foi interditada até ser licenciada oficialmente.
Segundo a Prefeitura do Recife, o empresário Bruno Ferraz Teixeira responderá pelas seguintes infrações: Lançamento de efluente sanitário e/ou águas servidas sem tratamento, movimentação de terra, descarte irregular de resíduos sólidos ou rejeitos, erradicação de árvores, danos ou lesão por poda de árvores.
ESTRUTURA
Ainda conforme a Polícia Civil, a pista de pouso tem 187 metros de comprimento e 17 metros de largura. “Essa pista foi construída porque o antigo Aeroclube foi extinto, que ficava ali onde hoje fica o Compaz Lêda Alves, no bairro do Pina. Então, proprietários de pequenos aviões e aeromodelistas, pessoas que pilotam remotamente aeronaves de pequeno porte, começaram a cogitar uma área no Recife, de uma pista para substituir o Aeroclube. Em 2013, iniciaram a construção da pista na Guabiraba. Nós ouvimos sete aeromodelistas que estavam no dia da operação no local, e eles falaram que nunca tiveram conhecimento de pouso de aeronaves tripuladas”, afirmou o delegado Ademar Cândido, da Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (Depoma).
Sobre o funcionamento da pista para aeromodelos, a Polícia afirmou que caberá à Agência Nacional de Aviação (ANAC) fazer essa análise. Isso é preciso, uma vez que a estrutura foi montada numa área que fica a menos de 30 quilômetros do Aeroporto Internacional do Recife/ Gilberto Freyre/Guarrapes, na Imbiribeira, na Zona Sul. Essa proximidade com o terminal internacional põe em risco as decolagens e pousos de aeronaves comerciais.