Felipe Resk
Publicação: 01/11/2024 03:00
A Justiça de Pernambuco autorizou a inclusão do preso Emerson José da Silva, que é conhecido como Messinho ou Surfista, de 32 anos, no sistema penitenciário federal, considerado de segurança máxima. Ele é acusado de integrar a alta cúpula do Comando Litoral Sul (CLS), antes chamada de Trem Bala, que domina o tráfico de drogas em Porto de Galinhas.
A decisão, da Vara Criminal da Comarca de Ipojuca, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), foi proferida no dia 15 de outubro e atende à solicitação da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap). Agora, a transferência está em análise pela Justiça Federal, que aguarda documentos para decidir sobre a inclusão.
O provável destino dele é a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. Alvo da Operação Restolho, deflagrada em 2023, Surfista está encarcerado no presídio de Tacaimbó, no Agreste do Estado. Ele nega envolvimento com a facção criminosa e recorreu da medida.
A transferência de presos para o sistema federal faz parte da estratégia do Governo de Pernambuco no combate ao crime organizado. A ida do preso para unidade de segurança máxima também tem aval do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Em relatório, obtido pelo Diario de Pernambuco, a Seap alegou que Surfista teria perfil de “alta periculosidade” e seria um dos responsáveis por “emanar ordens” para “práticas criminosas”.
À Justiça, o advogado do detento alega “completa ausência de provas do exercício de liderança” ou de “participação na organização criminosa”. Surfista argumenta, ainda, que não possui alto poder aquisitivo – ao contrário do que afirma a acusação contra ele. Segundo afirma, ele morava em um assentamento em Maragogi, no Litoral de Alagoas, e sobrevivia de agricultura.
A decisão, da Vara Criminal da Comarca de Ipojuca, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), foi proferida no dia 15 de outubro e atende à solicitação da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap). Agora, a transferência está em análise pela Justiça Federal, que aguarda documentos para decidir sobre a inclusão.
O provável destino dele é a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. Alvo da Operação Restolho, deflagrada em 2023, Surfista está encarcerado no presídio de Tacaimbó, no Agreste do Estado. Ele nega envolvimento com a facção criminosa e recorreu da medida.
A transferência de presos para o sistema federal faz parte da estratégia do Governo de Pernambuco no combate ao crime organizado. A ida do preso para unidade de segurança máxima também tem aval do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Em relatório, obtido pelo Diario de Pernambuco, a Seap alegou que Surfista teria perfil de “alta periculosidade” e seria um dos responsáveis por “emanar ordens” para “práticas criminosas”.
À Justiça, o advogado do detento alega “completa ausência de provas do exercício de liderança” ou de “participação na organização criminosa”. Surfista argumenta, ainda, que não possui alto poder aquisitivo – ao contrário do que afirma a acusação contra ele. Segundo afirma, ele morava em um assentamento em Maragogi, no Litoral de Alagoas, e sobrevivia de agricultura.